Transporte público a pedido implica investimento de 30 milhões

Programa Portugal Porta-a-Porta, que faz parte da estratégia de reorganização de serviços públicos, será implementado em 2015.

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O projecto-piloto começou em Mação, em Janeiro de 2013 José Maria Ferreira

O programa que levará o transporte público a pedido a regiões de menor mobilidade vai implicar um investimento de 30 milhões de euros, revela o relatório que acompanha o Orçamento do Estado para 2015. O Portugal Porta-a-Porta, como é designado, será implementado no próximo ano.

Os 30 milhões de euros reflectidos no documento incluem ainda as despesas de alargamento das regras do Passe Social+ a todo o país, refere o Governo no relatório.

O Portugal Porta-a-Porta é um programa inserido na estratégia de reorganização de serviços públicos, que o executivo aprovou em meados deste ano. Na prática, elimina o tradicional serviço de transportes em zonas de pouca oferta por transporte a pedido, em que são as populações que fazem a reserva para se deslocarem às horas que pretendem.

O projecto-piloto começou em Mação, em Janeiro de 2013, estendendo-se mais tarde a outros dois concelhos do Médio Tejo (Sardoal e Abrantes). Os próximos testes acontecerão nas zonas onde também está a começar a ser implementada a estratégia de reorganização dos serviços públicos, eleitas no início de Agosto: Alto Tâmega, Oeste, Leiria e Viseu.

Esta estratégia prevê, também, a concentração de serviços públicos num mesmo espaço, bem como a instalação de postos de atendimento assistido e a multiplicação das carrinhas do cidadão, que levam os serviços a populações em zonas mais remotas.

O Governo nunca disse quanto prevê poupar com esta reforma, tendo apenas indicado que os 2000 serviços abrangidos, como as repartições de finanças e os centros de emprego, custam 800 milhões de euros em rendas todos os anos. 

Tudo sobre o Orçamento do Estado para 2015

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