MSC Portugal inaugurou edifício de 3,5 milhões de euros em Matosinhos

Empresa comprou recentemente a a CP Carga.

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Empresa atingiu em Setembro a fasquia de um milhão de TEUS movimentados em Portugal

A MSC Portugal, empresa especializada no transporte de carga contentorizada, inaugurou ontem um novo edifício de escritórios em Matosinhos, que implicou um investimento de 3,5 milhões de euros. A empresa, que recentemente reforçou a sua presença em Portugal com a compra da CP Carga, alcançou a marca de um milhão de TEUS movimentados em Portugal este ano.

A MSC tem presenças no terminal de contentores de Sines e de Leixões. Questionado pelo PÚBLICO acerca da quota de mercado na movimentação de contentores que tem no Porto de Leixões, o presidente da empresa referiu ser “uma quota bastante positiva”, mas preferiu manter a regra de revelar dados estatísticos relativas a portos, apenas e quando estes as divulgam. 

Os 80 colaboradores que a MSC Portugal vai instalar no novo edifício de escritórios de Matosinhos são trabalhadores actuais da empresa. “Alguns deles, no entanto, são contratações recentes, uma vez que o grupo de empresas MSC Portugal recrutou um total de 57 colaboradores em 2014, e em 2015 já se lhes juntaram mais 33 novos colaboradores, acompanhando as actividades da MSC em todo o país”, explicou Carlos Vasconcelos, em respostas enviadas por escrito ao PÚBLICO. No entanto, todo o segundo andar do edifício vai, para já, ficar vago, à espera da evolução do mercado onde a MSC Portugal opera.

“Fica desde já a certeza de, quando isso a acontecer, a companhia estar preparada para poder instalar novos colaboradores no seu novo espaço de Matosinhos, dotado de mais e melhores equipamentos, possibilitando que a sua equipa opere e desenvolva a sua actividade de forma ainda mais harmoniosa e produtiva”, revela.

Carlos Vasconcelos acrescentou, ainda, que o investimento da MSC neste edifício de escritórios não tem a ver, de forma directa ou indirecta, com a CP Carga, cuja compra foi formalizada em Setembro, mas cujo contrato ainda não foi visado pelo Tribunal de Contas. 

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