Juros da dívida a dez anos renovam mínimos desde Fevereiro de 2006

Juros a cinco e dois anos também seguiam a descer, em contraciclo com os juros da dívida espanhola, irlandesa e italiana.

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Taxas de juro dos países periféricos estão em valores mínimos Enric-Vives Rubio

Os juros da dívida soberana de Portugal continuavam hoje a descer em todos os prazos e a dez anos para novo mínimo desde Fevereiro de 2006.

Às 08:45 de hoje, os juros a dez anos estavam nos 3,652%, um mínimo desde Fevereiro de 2006, depois de terem terminado nos 3,653% na quarta-feira.

No prazo de cinco anos, os juros estavam a descer para 2,444%, depois de terem terminado nos 2,445% na quarta-feira e descido até 2,439% na terça-feira, um mínimo de sempre.

A dois anos, os juros também estavam a descer para 1,097%, depois de terem terminado nos 1,128% na quarta-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre de 1,096% na terça-feira.

Na quarta-feira, Portugal colocou 750 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a dez anos à taxa média de 3,5752% no primeiro leilão de dívida sem recurso a sindicato bancário desde 2011, antes da assinatura do memorando com a troika.

A procura neste leilão atingiu 2603 milhões de euros, ou seja foi 3,47 vezes superior ao montante colocado.

Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a subir em todos os prazos.

Dublin terminou oficialmente, a 15 de Dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 85.000 milhões de euros.

Os juros de Itália estavam a subir em todos os prazos, bem como os de Espanha.

Os juros da dívida da Grécia a 10 anos, o único prazo disponível daquele país, também estavam a subir.

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