Galp aprova plano de investimento no projecto Coral Sul em Moçambique

O projecto Coral Sul consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefacção de gás natural, na bacia do Rovuma, em Moçambique.

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A Galp aprovou o plano de investimento do projecto Coral Sul em Moçambique RUI GAUDêNCIO / PUBLICO

A Galp aprovou um plano de investimento em Moçambique, no projecto Coral Sul, o primeiro relacionado com as descobertas realizadas na bacia do Rovuma, anunciou esta segunda-feira a empresa.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp informa que "o seu conselho de administração aprovou o investimento na área de Coral Sul, o primeiro projecto de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique".

A aprovação do investimento, refere a empresa, "constitui um marco relevante para a tomada da decisão final de investimento no projecto, a qual, além de requerer a conclusão e assinatura de toda a documentação relevante, está dependente da aprovação do projecto pelos restantes parceiros no consórcio, da conclusão do financiamento do projecto e da aprovação das condições relativas ao financiamento da participação correspondente à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) por parte do Governo Moçambicano".

A Galp explica que o "projecto Coral Sul consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefacção de gás natural (FLNG) com uma capacidade anual superior a 3,3 metros de gás natural liquefeito (GNL), a qual será conectada a seis poços".

A empresa lembra que em Outubro o consórcio assinou um acordo com a BP para a venda do volume total de GNL produzido pela FLNG de Coral Sul, por um período de 20 anos.

"Devido à dimensão e qualidade dos recursos na bacia do Rovuma, à sua localização e às potenciais economias de escala, é esperado que esta venha a desempenhar um papel fundamental na indústria do gás natural, bem como na transformação do contexto económico de Moçambique", refere.

A Galp detém uma participação de 10% no consórcio para o desenvolvimento da Área 4, a Eni é a operadora com uma participação indirecta de 50% através da Eni East Africa, que detém uma participação de 70%.

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