Apenas 45,5% dos desempregados recebiam subsídio em Fevereiro

Prestações de desemprego abrangiam menos de metade dos desempregados contabilizados no final do ano passado.

Foto
Subsídios não abrangem todos os desempregados. Paulo Pimenta

Perto de 421 mil pessoas recebiam prestações de desemprego em Fevereiro deste ano, o equivalente a 45,5% do número total de desempregados contabilizados pelos números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os últimos dados disponibilizados na página da Segurança Social, em Fevereiro existiam 420937 beneficiários de prestações de desemprego, mais 3163 pessoas do que em Janeiro. <_o3a_p>

Os dados divulgados recentemente pelo INE contabilizavam no quarto trimestre de 2012 um total de 923,2 mil desempregados, o que fez elevar a taxa de desemprego para os 16,9%, face aos 15,8% observados no trimestre anterior. <_o3a_p>

As prestações de desemprego incluem o subsídio de desemprego, o subsídio social de desemprego inicial e subsequente bem como o prolongamento de subsídio social de desemprego. <_o3a_p>

Segundo o INE, o aumento da população desempregada no quarto trimestre ocorreu essencialmente nas mulheres, na faixa etária dos 25 aos 44 anos, nas pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino básico, à procura de um novo emprego (com origem no sector da indústria, construção, energia e água) e à procura de emprego há 12 e mais meses. A taxa de desemprego entre os homens fixou-se nos 16,8% e nas mulheres nos 17,1%, com ambas a aumentarem em relação ao trimestre homólogo (2,9 e 3,0 pontos percentuais respectivamente) e em relação ao trimestre anterior (0,8 e 1,7 pontos percentuais, respectivamente). <_o3a_p>

Em Fevereiro, quando foram conhecidos os números mais recentes do INE, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que os números estavam “razoavelmente em linha” com as previsões do Governo e disse esperar uma inversão de tendência ao longo do ano. Contudo, depois da sétima avaliação da troika, o Governo reviu em alta as suas previsões e espera que no final do ano o desemprego fique próximo dos 19% da população activa.<_o3a_p>

Sugerir correcção
Comentar