Ken Loach: “A social-democracia é o inimigo da mudança, da revolução”
Ken Loach: Planos de Resistência são cerca de duas dezenas de títulos de uma obra que agora chega ao fim. No Batalha Centro de Cinema, Porto, entre este sábado e 20 de Novembro.
Uma das coisas muito bonitas de Eu, Daniel Blake (2016), filme que colocou Ken Loach no selecto grupo dos realizadores com mais de uma Palma de Ouro em Cannes, é o facto de a sua indignação com o abandono do indivíduo pelo Estado social não excluir — pelo contrário, disso necessitar — a delicadeza de olhar sobre uma intimidade que resiste. É uma possibilidade no cinema do britânico nascido em 1936: os sentimentos contra a violência da retórica social — dessa forma resiste-se também à retórica do filme de mensagem.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.