O pai de Martim, a criança de dois anos que esteve desparecida esta segunda-feira em Ourém, vai processar a mãe da criança, Sandrina Silva, por negligência. À TVI, Marco Teixeira garantiu ainda que quer a guarda de Martim.

Marco Teixeira revelou estar “muito preocupado” com a criança, apesar de o menino parecer “estar bem”. Mesmo assim promete “defender todos os interesses" do filho.

O advogado Lourenço Pinto confirmou também que o processo de regulação de responsabilidade parental “vai seguir os trâmites” normais, e o processo-crime “irá ter da parte do Marco uma constituição de assistente”. Apesar disso, o advogado refere que o pai de Martim “veio a deparar-se com uma situação que não pode nem deve acontecer”. Isto é, “a regulação das responsabilidades parentais é uma palavra bonita. Guarda também o é, tutela também, mas é preciso que as pessoas que têm essa responsabilidade sintam que têm obrigações também”.

Além disso, Lourenço Pinto argumenta que “não se pode nem se deve abandonar uma criança por 10, 15, 20 ou 30 minutos, o que foi, porque dá motivos para estas coisas”.

Martim foi encontrado esta terça-feira depois de ter estado um dia desparecido na região de Ourém. A GNR localizou a criança, que estava bem de saúde, não se sabendo ainda se este foi um caso de rapto.