Mário Nogueira critica Orçamento do Estado porque não resolve problemas dos professores

Fenprof entregou no parlamento uma petição a favor do descongelamento das carreiras e não só

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Líder da Fenprof critica corte de 281 milhões de euros enric vives-rubio

O  Orçamento do Estado para 2017 "passa ao lado" dos problemas dos docentes, disse nesta sexta-feira o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira.

O líder da estrutura sindical falava aos jornalistas no parlamento, onde entregou uma petição com mais de 15 mil assinaturas em defesa do descongelamento das carreiras entre outros aspectos relacionados com a classe docente. Na petição também se defende a aprovação de um regime especial de aposentação para os professores e a entrada nos quadros de mais docentes contratados.

"As verbas contidas neste orçamento são claramente insuficientes", afirmou Mário Nogueira, sublinhando que está previsto um corte de 281 milhões de euros na rubrica de recursos humanos.

Na sequência da ronda de reuniões que pediu aos partidos, uma delegação da Fenprof teve nesta sexta-feira encontros com representantes do PCP e do PS. Para a próxima semana estão agendadas reuniões com o Bloco de Esquerda, CDS e o partido ecologistas Os Verdes.

"Esperamos que o PSD também marque a reunião, caso contrário dir-se-á que anda desaparecido", ironizou o dirigente sindical numa alusão às críticas daqueles que o têm acusado de ter diminuído a intervenção com a entrada em funções do novo Governo socialista. 

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