Nos próximos dias, deve chegar ao aeroporto mais cedo

Os trabalhadores da segurança dos aeroportos portugueses começam no sábado uma greve que vai durar até quarta-feira.

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Aeroportos admitem constrangimentos com a greve que começa sábado NUNO FERREIRA SANTOS/Arquivo

A ANA — Aeroportos de Portugal está a pedir aos passageiros que têm voos marcados entre este sábado e a quarta-feira da próxima semana "a apresentarem-se com, pelo menos, duas horas de antecedência em relação à hora do voo".  

A empresa que gere os aeroportos portugueses informa que, no seguimento da greve anunciada para as empresas de segurança, o trânsito de passageiros poderá sofrer constrangimentos entre os dias 13 a 17 de Maio.

No comunicado divulgado esta sexta-feira, a ANA — Aeroportos de Portugal aconselha ainda os passageiros a procederem ao "despacho de bagagem no check-in, para reduzir o número de malas a examinar no controlo de bagagem de mão".  

Segundo o site do SITAVA — Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, os trabalhadores de segurança reagem à "falta de respeito por parte da Associação de Empresas de Segurança (AES) na negociação do CCT/APA, ao insistir em regimes inadequados de organização de tempos de trabalho, pondo em causa a própria segurança aeroportuária e diminuindo assim exponencialmente os níveis de concentração para o exercício de tão importantes funções".

O SITAVA acrescenta ainda que os trabalhadores da segurança aeroportuária estão "contra a proposta da AES, que consiste: na retirada da majoração das férias dos trabalhadores, na diminuição do valor do pagamento de trabalho suplementar; na redução do período de trabalho nocturno". 

Numa nota de imprensa publicada pela AES, a associação diz que "lamenta a greve convocada para os dias 13 a 17 de Maio pelo SITAVA, um dos sindicatos que representa os vigilantes aeroportuários". 

Para dia 17 estão agendadas duas concentrações dos seguranças dos aeroportos, uma no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e outra no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

A greve marcada coincide com a visita do Papa Francisco a Fátima, que se inicia esta sexta-feira e termina no sábado, por ocasião do centenário de Fátima e da canonização de Francisco e Jacinta Marto. 

Texto editado por Hugo Torres

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