Défice da campanha de Paulo de Morais "quase a zeros"

Os apoiantes do candidato presidencial responderam ao apelo que este fez na sua página de Facebook, no final de Janeiro, para dar resposta ao défice da campanha. Angariaram-se mais de 30 mil euros, mas ainda faltam 15 mil.

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Paulo de Morais assumirá os 15 mil euros de défice remanescentes. Paulo Pimenta

O professor universitário Paulo de Morais, que se candidatou à Presidência da República nas eleições de Janeiro, anunciou esta quarta-feira que os apoiantes da sua candidatura levaram o “défice da campanha quase a zeros”. A mobilização dos apoiantes permitiu que se angariassem 31.260 euros, o que reduz o défice da sua campanha para 15.413 euros.

Numa campanha lançada no Facebook a 25 de Janeiro, o candidato pediu aos seus apoiantes que contribuíssem para reduzir o défice da campanha. Segundo anunciou, os gastos da candidatura foram de 62.732 euros, mas não atingiu o número de eleitores necessário para receber a subvenção estatal, que apenas financia candidatos presidenciais com mais de 5% dos votos.

Na conta oficial de campanha para onde os apoiantes poderiam enviar os seus contributos durante a mesma, “entraram donativos no montante de 16.058 euros”. O défice seria, então, de 46.673 euros. Disse o candidato, no Facebook também, quando lançou a campanha, que a sua ideia "é receber donativos durante 15 dias. Depois disso, independentemente do valor que tiver angariado, pago as contas. Não quero deixar os fornecedores à espera.”

Findos os 15 dias como prazo estabelecido pelo próprio, Paulo de Morais anunciou que os seus apoiantes conseguiram reduzir o défice da sua campanha para cerca de 15 mil euros, e que o remanescente será assumido por si.

O candidato tem as contas e despesas da campanha discriminadas na sua página oficial.

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