Cartas ao director

Entrevista ao ex-PR

Já não havia pachorra. A entrevista repetia o já dito, pelo menos louve-se a coerência. Mas lá foi possível chegar ao seu termo.

Trespassa a persistente nuvem vingativa sobre aqueles  que o não compreenderam. Nem os novos afectos a diluem. Trespassa a grande vontade de refazer o seu lugar na história, na senda de demonstrar que bem tinha avisado e de relembrar que nunca se engana assim tentando fazer esquecer aquilo de que não nos esqueceremos.

O português é sereno e grato e jamais esquecerá o nosso CCB, qual mausoléu que cobrirá como um manto diáfono, alguns dos seus ministros/secretários/banqueiros e afins, que nos legou como exemplo.

É de louvar o não nos ter deixado esquecer que a renegociação da divida, por dilação dos prazos, já fora feita em parte por Passos Coelho

Eliseu Gomes, Rio de Mouro

 

Há manchetes que destroem confiança

Sabe tão bem como eu quanto destrói valor  uma campanha alarmista! A sorte é que uma Associação Mutualista não tem o capital cotado na bolsa.  Desde o Verão de 2014 que a Associação Mutualista Montepio tem sido objecto de 'campanha negativa' que estará para continuar, Talvez porque haverá associados recém-chegados interessados em chegar ao poder (têm-se visto na SIC) Também  sabe que todos os bancos vivem maus momentos devido à falência de milhares dos seus clientes, empresas e famílias que perderam negócios e casas, o que levou à necessidade de se registarem imparidades (potenciais prejuízos) nos balanços, pois o princípio da prudência a isso obriga.

A associação mutualista vive com os seus próprios recursos, vive com as suas próprias capacidades, nunca obteve um empréstimo do banco. É caso único de uma casa-mãe que nunca pediu crédito. Não é como o caso que [a jornalista] referiu, em que a casa-mãe pedia créditos ao banco. Aqui nunca houve isso, créditos perante a Caixa Económica. Num quadro de dificuldades, em que a economia funcionou mal, em que as exigências de capital aumentaram, a associação mutualista foi capaz de fazer face a requisitos de capitais cada vez maiores sem qualquer operação de crédito da Caixa Económica.

Sabe com certeza que há muitas formas de tratar a informação, quase poderemos dizer que cada um lê o que quer. Vivemos tempos assim, todo o cuidado é pouco. Por isso muita gente deixou de comprar jornais e reduziu ao mínimo o tempo de antena das televisões.

Maria Emília Oliveira, Lisboa

 

O Papa e o Sudão do Sul

Mais uma vez o Papa Francisco marca a diferença ao eleger o Sudão do Sul como um dos países prioritários para receber ajuda internacional. A fome alastra entre o martirizado povo.

Chama-se Francisco o mensageiro da fraternidade que fala mais alto do que a Organizações das Nações Unidas, que é mais um centro de reflexão política e uma máquina de fabricar ilusões. As duas facções guerrilheiras sudanesas como se abastecem de armas?

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

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