Assunção Cristas assume ambição de ganhar Lisboa

A lista entregue tem, ao todo, 660 nomes, na sua maioria homens (58%), e em que figuram 34% de independentes, segundo dados fornecidos à Lusa pelo CDS-PP.

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Assunção Cristas apresentou as listas em pastas azuis, da cor do partido LUSA/MÁRIO CRUZ

Assunção Cristas entregou hoje, no tribunal, as listas do CDS-PP à Câmara de Lisboa, com independentes e quase uma paridade entre homens e mulheres, assumindo que luta para “o máximo”, a vitória.

Em declarações à Lusa, antes da entrega das listas, no Palácio da Justiça, em Lisboa, a líder do CDS-PP assumiu que a sua ambição é ganhar, mais do que disputar os votos com o PSD nas eleições de 1 de Outubro, em Lisboa.

“A minha ambição é ganhar as eleições”, disse, depois de lembrar que a última vez que o CDS-PP concorreu sozinho obteve 6,9% e que é essa a sua base.

“Luto para o máximo, sabendo que a escolha é dos lisboetas”, acrescentou, garantindo que, para obter “o máximo” no resultado é necessário “trabalhar muito” e todos estão “animados com uma belíssima lista”.

Nas listas do CDS-PP à câmara de Lisboa, Assunção Cristas é acompanhada pelo atual vereador, João Pedro Gonçalves Pereira, que nos últimos anos “fez uma oposição firme” e em terceiro lugar surge mais uma mulher - Conceição Zagalo.

Conceição Zagalo teve um percurso empresarial que passou pela IBM e, destacou Assunção Cristas, foi presidente do Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE) e distinguida pela Amnistia Internacional, em 2007, pelas suas “causas sociais”.

A encabeçar a lista à Assembleia Municipal está outra mulher e independente, a catedrática em arquitetura paisagística Cristina Castel-Branco, com experiência em espaços verdes e urbanismo

Em síntese, a participação destes independentes “é uma enorme mais-valia para o projeto” em Lisboa, pelo que significa o “alargamento do partido a pessoas reconhecidas, com qualidade e valor, mostrando que é uma “candidatura aberta e alargada”, além do CDS-PP, MPT e PPM.

No total, o CDS-PP apresentou, em pastas azuis, as cores do partido, no Tribunal de Lisboa, no Palácio da Justiça, 26 listas – 24 às freguesias da capital e as listas à câmara e à assembleia municipais.

Ao todo, são 660 nomes, na sua maioria homens (58%), e em que figuram 34% de independentes, segundo dados fornecidos à Lusa pelo partido.

Assunção Cristas afirmou estar a concluir o programa eleitoral com que se apresentará às eleições, que terá como duas grandes prioridades a ação social e a mobilidade.

Os democratas-cristãos têm, nomeadamente, uma proposta “Cresce 100%”, que prevê que todas as crianças da cidade sejam abrangidas, e a candidata à Câmara propõe-se olhar “para a cidade esquecida e abandonada pela governação socialista”.

“É preciso um olhar humano” para Lisboa, concluiu.

Nas eleições autárquicas de 01 de outubro concorrem, em Lisboa, Fernando Medina (PS), Teresa Leal Coelho (PSD), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Assunção Cristas (líder do CDS-PP), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!) e Carlos Teixeira (independente apoiado pelo PDR e JPP).

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