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Nada nos fazia prever que 2022 seria um ano de glórias como nunca antes visto — os seis primeiros títulos da escolha dos dez poderiam todos ser top one de anos de práticas mais correntes.
Foi um rebelde solitário. Nunca entrou no panteão crítico erigido como um dogma pelos Cahiers. É como se ninguém o considerasse um grande realizador. E, no entanto…
Se o conceito de pertinência tem sentido, então há que dizer que a estreia deste espantoso filme que é Donbass, nome do território do leste da Ucrânia que é o epicentro das operações russas, e nome que se nos tornou inquietantemente familiar, é de uma rara pertinência.
A Gulbenkian e o Centro Cultural de Belém anunciaram a programação dos seis próximos meses e a Casa da Música a de todo 2022. Os concertos voltaram a ter a duração habitual, e com intervalo, e os da Orquestra Gulbenkian voltam a ser apresentados em dois dias seguidos. Regresso à “normalidade”? Como assim se entretanto surgiu a Ómicron?
Atente-se bem: em 38 anos de Festival de Almada, houve Strehler, Ronconi, Brook, Chéreau, Bondy, Wilson, isto é, praticamente todos os máximos mestres da encenação teatral. É obra!
Por via do olhar de um adolescente, o que singulariza Vem e Vê é que nos dá a ver a guerra no seu horror de modo ímpar. É um filme portentoso e absolutamente urgente.
Em 2018 assinalaram-se dois centenários, o da morte de Debussy e o do nascimento de Leonard Bernstein, provocando uma avalanche de edições. Nunca se tinha visto nada assim.