Manuel e Ermelinda vieram a todos os 1º. de Maio: “A ansiedade é cada vez maior”
A Alameda D. Afonso Henriques volta a encher-se para os festejos do Dia do Trabalhador, como acontece há 50 anos. Os mais velhos, que estiveram na celebração primitiva, são dos que não abdicam de vir.
Com boina preta de pala ao lado, óculos escuros a que hoje se chamariam vintage e barba de revolucionário bem aparada, Manuel Gomes pisa o relvado da Alameda D. Afonso Henriques apoiado no braço de sempre, o de Ermelinda, e no recente, a bengala. O amplo espaço público no centro de Lisboa vai-se enchendo de gente que vem festejar o 1.º de Maio.
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