Governo aprova passagem à pré-aposentação de 1172 elementos da PSP e GNR

Despacho dos ministros das Finanças e da Administração Interna define contingente de 772 militares da GNR que irão passar à situação de reserva e a passagem de 400 PSP à situação de pré-aposentação.

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Passaram à reserva 400 agentes da PSP e mais de 700 GNR Nicolau Botequilha
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Um total de 1173 elementos da GNR e PSP passaram à pré-aposentação, em situação de reserva, segundo um comunicado hoje divulgado pelo Governo.

Num despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Administração Interna, hoje divulgado, ficou definido "um contingente de 772 militares da Guarda Nacional Republicana que irão passar à situação de reserva" e "a passagem de 400 polícias da Polícia de Segurança Pública à situação de pré-aposentação".

"Estes contingentes de pré-aposentação são referentes a 2023 e foram definidos com base em propostas do Comando Geral da GNR e da Direcção Nacional da PSP", refere o governo, salientando que estes contingentes "acautelam as necessidades operacionais das duas forças de segurança e a renovação dos seus quadros".

Na semana passada, o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) exigiu que o Governo publicasse a lista dos polícias da PSP que deviam ter passado à situação de pré-reforma em Dezembro, ameaçando com protestos caso tal não aconteça até hoje.

Se o "Governo não publicar o despacho que fixa o contingente de polícias que em 2023 reuniam as condições para entrar na pré-aposentação, o Sinapol vai realizar uma manifestação em frente ao Ministério das Finanças na sexta-feira", disse então à Lusa o presidente do sindicato, Armando Ferreira.

O sindicalista considerou inadmissível que os polícias que devia ter passado à pré-reforma em Dezembro em 2023 "ainda estejam a trabalhar".

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