Fisco travou entrada e saída de 34 milhões de euros, sobretudo em medicamentos e tabaco

As mercadorias contrafeitas lideram em número e em valor, mas as apreensões de medicamentos e de tabaco foram as que mais cresceram, 131% e 73%, respectivamente, face a 2021.

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Para o Infarmed a questão dos medicamentos falsificados ou sem licença constituiu uma grande preocupação Miguel Manso (arquivo)
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A Autoridade Tributário e Aduaneira (AT), no ano passado, fez 9683 apreensões nas alfândegas tendo confiscado produtos avaliados em 34 milhões de euros, segundo noticiou esta quarta-feira o Jornal de Noticias, que citou o relatório sobre o combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras.

Segundo o documento, verificou-se um aumento de 28% no número de apreensões e de 16% no valor dos produtos. As mercadorias contrafeitas lideram em número e em valor, mas as apreensões de medicamentos e de tabaco foram as que mais cresceram, 131% e 73%, respectivamente, face a 2021.

Refere o JN que para o Infarmed a questão dos medicamentos falsificados ou sem licença constituiu uma grande preocupação. “Além de se se estimular o mercado ilegal, cria-se um problema de saúde pública devido aos potenciais efeitos nefastos para a saúde dos consumidores, causados por medicamentos sem qualquer controlo de qualidade, segurança e eficácia”, disse fonte oficial do Infarmed.

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