Médicos e administradores fazem apelo urgente pelo regresso das negociações

Médicos estão a entregar minutas de indisponibilidade para fazerem mais do que as 150 horas extras previstas na lei. A “situação é preocupante” e poderá ter maior impacto a partir de Outubro.

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Segundo os sindicatos, centenas de médicos já entregaram a minuta para não realizarem mais horas extraodinárias. O maior impacto será sentido nas urgências Nuno Ferreira Santos
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A situação é preocupante e poderá ter maior impacto a partir de Outubro. A entrega de minutas, por parte dos médicos, com a disponibilidade de fazerem mais do que as 150 horas extraordinárias já está a criar dificuldades na constituição das escalas de urgência de várias especialidades, como no caso de Barcelos que vai ter a urgência de cirurgia encerrada todos os dias de Outubro, devido à indisponibilidade de "vários médicos" para a realização de trabalho extraordinário, segundo uma circular a que a Lusa teve acesso, ou do Hospital da Guarda que também anunciou que terá constrangimentos nos feriados e fins-de-semana. Administradores hospitalares e médicos apelam ao regresso das negociações para que se consiga encontrar uma solução para o problema.

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