GNR e PSP registaram quase 14 mil infrações rodoviárias, 775 por uso de telemóvel

Foram registados menos acidentes, mortes e vítimas em comparação com o período homólogo de 2022. Mais de 40 mil veículos foram fiscalizados na campanha que terminou na segunda-feira.

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Foram registados menos acidentes, vítimas mortais, graves e ligeiras em comparação com o período homólogo de 2022 Adriano Miranda

A GNR e a PSP registaram na semana passada 13.946 infracções rodoviárias em todo o país, das quais 775 relativas ao uso do telemóvel durante a condução, no âmbito da campanha Ao volante, o telemóvel pode esperar.

Durante a campanha, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e que decorreu entre 18 e 24 de Julho, foram fiscalizados presencialmente, em Portugal continental, 57.146 veículos, adianta uma nota do comando da GNR.

Esta campanha, com o objectivo de alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução, e inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023, contou com a participação dos organismos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira com acções de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização realizado pelos comandos regionais da PSP.

Durante o período da operação, a GNR fiscalizou 36.550 veículos e detectou 9169 infracções, das quais 583 relacionadas com o uso de telemóvel. Por seu turno, a PSP fiscalizou 20.146 viaturas e detectou 4777 infracções nas suas áreas de jurisdição, 192 delas por uso de telemóvel durante a condução.

No período da campanha foram registados 2560 acidentes rodoviários, de que resultaram oito vítimas mortais, 45 feridos graves e 835 feridos ligeiros, refere a GNR na nota enviada à Lusa.

Relativamente ao período homólogo de 2022, verificaram-se menos 195 acidentes, menos duas vítimas mortais, menos cinco feridos graves e 59 ligeiros.

Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos do Porto (2), Aveiro (1), Coimbra (2), Leiria (2) e Beja (1). Os oito mortos, sete dos quais do sexo masculino, tinham idades entre 21 e 80 anos.

De acordo com os dados fornecidos pela GNR, das vítimas mortais, quatro resultaram de três colisões, envolvendo quatro veículos ligeiros, um pesado e um motociclo, tendo ainda ocorrido três despistes (um de veículo pesado, um de ligeiro e um motociclo).

Verificou-se ainda um atropelamento mortal (pelo próprio veículo ligeiro).

Os acidentes ocorreram em duas auto-estradas (A25 e A28), nos Itinerários Complementares 6 e 8, na Estrada Nacional 2 e em dois arruamentos (localizados em São Martinho do Porto, no distrito de Leiria, e em Vila Cova da Lixa, no distrito do Porto).

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