MAI sublinha “forte investimento” do Governo nas forças de segurança

José Luís Carneiro referiu-se aos edifícios adquiridos para alojar centenas de agentes das forças de segurança e à valorização de salários até 2026.

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Ministro da Administração Interna diz ter como prioridade a melhoria das condições de vida dos agentes das forças de segurança LUSA/ESTELA SILVA
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O ministro da Administração Interna afirmou este sábado que o Governo está a fazer "um grande investimento" nas forças de segurança, tanto na melhoria das infra-estruturas como na valorização salarial e na "criação de melhores condições de vida".

"[Essa é] uma das nossas maiores prioridades", frisou José Luís Carneiro, quando questionado pelos jornalistas sobre recentes críticas de associações sindicais quanto à alegada falta de investimento na PSP.

O ministro elencou, desde logo, o investimento na melhoria das infra-estruturas, que ascenderá a 607 milhões de euros até 2026.

Por outro lado, disse estar em curso um investimento de valorização das condições salariais, "que significará mais 20% entre 2022 e 2026".

"Temos também acordos, que temos vindo a estabelecer com as câmaras municipais, nomeadamente na Área Metropolitana de Lisboa, mas também já na Área Metropolitana do Porto, e que têm em vista a criação de melhores condições de vida para os servidores das forças de segurança e desse público investimento", acrescentou o governante.

José Luís Carneiro referia-se, concretamente, aos três novos edifícios adquiridos em 2022, dois deles em Lisboa e um na Amadora, num investimento de 20 milhões de euros e que se destinam a alojar cerca de 300 polícias.

"E posso dizer que, até 2024/2025, com tudo o que temos em curso neste momento, estaremos a falar entre 1000 a 1500 novos alojamentos para os polícias e guardas em todo o país, criando também, por essa via, melhores condições de alojamento e melhores condições de vida", referiu.

O ministro da Administração Interna disse estar "convicto" de que os polícias "sabem bem, estão conscientes do esforço que tem sido feito e da intensidade" que tem colocado na resolução, "o mais célere possível, para ultrapassar bloqueios, como o das verbas dos serviços sociais, melhorando as condições de vida".

Sublinhando o respeito pelo direito à manifestação, José Luís Carneiro disse que "mais de 50% dos polícias e guardas" se mostraram "disponíveis para irem como voluntários para a Jornada Mundial da Juventude". "Isto mostra bem o sentido de serviço 365 dias por ano, para que nós possamos viver as nossas liberdades fundamentais."

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