Na história portuguesa de relações com a África há intenções que não passam do papel

Para quando passar das palavras aos actos, concretizando os projectos que dizem a história portuguesa de relações com a África?

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Quando em finais de 1974 regressei ao meu país, livre de um obscurantismo arcaico e obsceno, trazia na bagagem a África e a sua História milenar, que tinha aprendido na academia francesa. Se a sua introdução na universidade portuguesa foi imediata, já a aceitação das culturas africanas e dos mais duros fenómenos históricos protagonizados pelos portugueses e vividos pelos africanos durante séculos, como a escravatura e o colonialismo, permaneceram um fardo incómodo, durante décadas, na sociedade portuguesa, num silêncio apenas rompido — mas confinado — no espaço académico português.

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