O Afrontosas quer trazer um olhar “negro e cuír” à arte e à educação em Portugal

O novo colectivo tem como objectivo contribuir para uma mudança nos “meios de produção da cultura, da arte e da educação”. O lançamento do projecto é feito esta quinta-feira, no Espaço Alkantara.

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Rodrigo Ribeiro Saturnino, Antonyo Omolu e Di Candido DR

Em 2019, a Djass – Associação de Afrodescendentes organizou, no Espaço Alkantara, em Lisboa, o encontro Afrontosas, em torno do universo da negritude queer em Portugal, nas suas movimentações políticas, artísticas, académicas. O evento deixou semente. A partir dali formaram-se alianças entre as várias pessoas presentes: uma delas deu origem ao colectivo e associação cultural Afrontosas, que esta quinta-feira é apresentado no mesmo Espaço Alkantara, de forma a reiniciar, e a propagar, o que ali se começou. No fundo, pensar sobre a importância da negritude queer e diaspórica em Portugal, “em confluência com os trânsitos migratórios da América Latina, África e outras regiões”, activando mecanismos de mudança.

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