O ministro não fez o que devia ter feito

A partir do momento em que a PGR faz detenções por suspeita de corrupção, a Cravinho não lhe restava alternativa senão admitir que, sim, podia e devia ter feito mais e melhor do que afinal fez

O ex-ministro da Defesa Nacional e actual ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, diz que “fez aquilo que devia fazer” no processo que culminou com a detenção de cinco altos funcionários, incluindo um director-geral, por suspeitas de corrupção no ministério que tutelou. Não fez. O ministro não detectou nem evitou o disparo dos custos nas obras do Hospital Militar de Belém. Pior: depois de saber através de uma auditoria por ele pedida que a obra estava contaminada por “inconformidades legais”, nomeou o principal responsável pelos desvios de custos para uma empresa tutelada pelo ministério.

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