Câmara de Cascais anuncia acordo com o Governo para construir 929 fogos a custos acessíveis

Autarquia revela ainda que vai requalificar 1940 habitações, num investimento total de mais de 160 milhões de euros.

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Cascais vai reabilitar habitação e construir novos fogos Nicolau Botequilha

A Câmara Municipal de Cascais (CMC) assina nesta terça-feira um acordo de colaboração com o ministro das Infra-Estruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos que, segundo a autarquia, lhe vai permitir a construção de raiz de 929 novos fogos e a requalificação de 1940. O investimento é de cerca de 162 milhões de euros.

Em comunicado, a CMC diz que este acordo faz parte da Estratégia Municipal de Habitação e “vai permitir a criação de núcleos de habitação a custos acessíveis, destinados a jovens e à classe média, nas quatro freguesias do concelho”.

Ainda segundo a autarquia, liderada por Carlos Carreiras (PSD), numa primeira fase arranca a construção de cerca de 800 novos fogos em terrenos municipais, “que representará um acréscimo de 30% do actual parque habitacional municipal”.

Segue-se a “reabilitação do parque habitacional municipal, sendo intervencionados 1940 fracções ou prédios habitacionais em todo o território”.

“Cascais é dos municípios nacionais com maior parque habitacional, com 2526 fogos. A reabilitação do parque habitacional consiste em efectuar melhoramentos nas fachadas dos prédios com aplicação de isolamento térmico, na alteração dos vãos envidraçados para novos vãos com corte térmico”, acrescenta a nota.

Vai também permitir “a substituição das colunas de abastecimento de água nas áreas comuns, na requalificação de iluminação das áreas comuns através da implementação de luz Led e de sensor, na instalação de painéis fotovoltaicos para produção de energia para as áreas comuns e na reabilitação ou substituição de coberturas”.

A autarquia diz pretender também “adquirir terrenos onde serão construídos mais 129 fogos de habitação.

O investimento será feito da seguinte forma: 800 fogos construídos de raiz em terrenos camarários, 1940 requalificados e 129 construídos de raiz em terrenos que ainda serão adquiridos.

“Face aos valores do mercado de arrendamento, e tendo em conta a dificuldade de acesso para determinados profissionais deslocados, o município está a desenvolver um programa de promoção de alojamento para profissionais em funções essenciais – polícias, bombeiros, profissionais de saúde e professores”, conclui o comunicado da autarquia.

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