Anacronismos

Esta semana comprei uma pilha de panfletos entre a década de 80 do século XIX e a década de 30 do século XX.

Vivo, talvez de mais, entre coisas antigas. Se fosse só isso seria uma experiência antiquária ou uma curiosidade erudita que não faria mal a ninguém, a não ser a mim próprio. Mas a questão é um pouco mais complicada, porque não é apenas uma vida no passado. Na verdade, é mais do que isso: é que acho cada vez mais interessantes esses papéis cheios de saberes, palavras, personagem mortas, por comparação com o cafarnaum da actualidade, pessoas, políticas, textos, “produtos culturais”, que enchem os jornais, tanto no seu corpo como nos suplementos culturais, já para não falar na cloaca das redes sociais.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 16 comentários