Pedro Nuno Santos, o pai, o negócio com o Estado e uma lei absurda em vigor

Confortado com o parecer da PGR, o PS recusou-se a mudar a lei que aprovou, com medo do fantasma de Sócrates, da ascensão do Chega ou de outra coisa qualquer. Foi um erro tonto.

Reserve as quintas-feiras para ler a newsletter de Ana Sá Lopes em que a política vai a despacho.

Felizmente, o Presidente da República põe a hipótese de pedir ao Tribunal Constitucional que diga se é ou não verdade que o país tem ou não em vigor uma lei de incompatibilidades de políticos inconstitucional. Já devia ter sido feito há muito – ou alguém podia ter tido a coragem de mudar a lei que veda aos familiares (incluindo os netos) de ministros a possibilidade de celebrarem um contrato que seja com o Estado. É evidente que podem ser empresários exclusivamente dedicados a fazer contratos com privados ou dedicarem-se à advocacia dos paraísos fiscais, à política ou ao lobby. Fazer contratos com o Estado não.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 34 comentários