A última invasão de Portugal passou por este monte

No lugar onde há cinco mil anos já havia uma aldeia agro-pastoril os arqueólogos procuram agora o fosso de um forte com pouco mais de 200 anos. Do calcolítico às Invasões Francesas a distância pode não ser grande, afinal.

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Primeiro foi preciso retirar a vegetação densa que cobria o sítio ANDRÉ TEXUGO/CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

O sítio fica a 210 metros de altitude e não é fácil lá chegar. Foi ali que há cinco mil anos uma comunidade de agricultores e pastores decidiu construir um pequeno povoado fortificado. Foi também ali que, em meados do século II a.C., na transição da Idade do Ferro para o período romano, nasceu uma estrutura que teria, muito provavelmente, uma função defensiva e cuja configuração permanece desconhecida. Dois milénios depois, já no início do século XIX, o mesmo local viria a ser transformado num dos muitos fortes feitos em tempo recorde para combater as tropas de Napoleão, no contexto da Guerra Peninsular (1807-1814).

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