Torres Vedras exige soluções urgentes para evitar encerramentos nas urgências

Os constrangimentos das urgências do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), com desvios dos casos mais graves transportados de ambulância para outros hospitais, é justificada com a falta de médicos.

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O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) serve uma população de 293 mil habitantes dos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra. Rui Gaudencio

A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou hoje por unanimidade uma moção a exigir ao Ministério da Saúde soluções para a colocação de médicos para evitar o encerramento temporário das urgências da região. A moção vai ser enviada ao primeiro-ministro e ao Ministério da Saúde.

Os constrangimentos das urgências do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), com desvios dos casos mais graves transportados de ambulância para outros hospitais, é justificada com a falta de médicos.

“De forma sistemática e recorrente, o CHO é obrigado a encerrar de forma temporária as urgências por falta de médicos nas escalas”, é sublinhado na moção.

A moção refere que “não é aceitável que seja vedado o acesso aos cuidados de saúde”, por defender que “limitar o acesso é vedar o direito à saúde”.

O CHO integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, estando os dois primeiros dotados de urgências médico-cirúrgicas.

Serve uma população de 293 mil habitantes dos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra, divididos entre os distritos de Lisboa e Leiria.

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