Remodelação de ETAR que polui afluente do Tejo não deverá estar concluída antes de 2025

Estação de Tratamento de Águas Residuais de Arruda há muito que não revela capacidade para os efluentes que recebe e lança águas poluídas no Rio Grande da Pipa. Dois concursos para a obra ficaram desertos e valor da obra já triplicou.

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ETAR não tem capacidade para tratar todos os efluentes
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Rio está sem vida
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Construída há quase 20 anos, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Arruda dos Vinhos há muito que revela incapacidade para dar resposta à quantidade e à natureza dos efluentes que recebe. O problema agravou-se em 2015 com a decisão camarária de encaminhar para ali efluentes da principal zona industrial do concelho. As águas lançadas pela ETAR no troço vizinho do Rio Grande da Pipa são, frequentemente, negras e salpicadas por manchas de espuma. Os maus cheiros intensos são, também, frequentes e a linha de água, que desagua no Tejo, cerca de 10 quilómetros mais à frente, deixou, praticamente, de ter vida.

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