Clubes podem contratar estrangeiros da Ucrânia ou da Rússia até ao final da época

Há algumas restrições a esta norma. A mais relevante é que esse novo contrato só é válido até 30 de Junho. Na prática, os jogadores vão ser emprestados a outros clubes até ao final da época, já que no Verão voltarão ao contrato que tinham em vigor com o clube russo ou ucraniano em causa.

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EPA/WALTER BIERI

Está aberto um novo mercado de transferências para todos os clubes. A FIFA decretou nesta segunda-feira que os jogadores estrangeiros que actuam na Rússia e na Ucrânia podem, até 7 de Abril, suspender unilateralmente os seus contratos e assinar por qualquer clube.

Mas há algumas restrições. A primeira – e mais relevante – é que esse novo contrato só é válido até 30 de Junho. Na prática, os jogadores vão, de certa forma, ser emprestados a outros clubes até ao final da época, já que no Verão voltarão ao contrato que tinham em vigor com o clube russo ou ucraniano em causa.

Depois, para salvaguardar a integridade das competições, há duas restrições adicionais: uma que estipula que tudo isto tem de ser feito até dia 7 de Abril e a outra é que nenhum clube pode inscrever mais do que dois jogadores nestas condições especiais.

Da Ucrânia poderão ser particularmente apetecíveis jogadores como Tetê, Vitão, Alan Patrick, Ismaily, Vitinho, Maycon, Pedrinho ou David Neres. Na Rússia, Wendel, Lovren, Claudinho, Malcom, Quincy Promes, Cassierra ou Moses também poderão suscitar bastante interesse.

Pedrinho, do Shakhtar, Wendel, do Zenit, ou Cassierra, do Sochi, seriam particularmente interessantes para clubes portugueses, na óptica de regressos a um país que conhecem.

Também Nélson Monte, o único português a jogar na Ucrânia, ganha, agora, nova vida futebolística até 30 de Junho.

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