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Guerra na Ucrânia Rússia invade a Ucrânia: um guia visual para entender a guerra

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Guerra na Ucrânia

Rússia invade a Ucrânia: um guia visual para entender a guerra

O exército ucraniano tem resistido às investidas das forças russas e recuperado partes do terreno, nomeadamente junto a Kiev. As imagens de Bucha chocaram a opinião pública internacional, mas podem ser apenas um exemplo do que aconteceu nas localidades ocupadas por Moscovo. Especialistas admitem que exército russo deve centrar as operações no leste da Ucrânia. Desde o início do conflito já morreram mais de mil civis.

Cátia Mendonça (infografia),
José Alves (infografia),
Francisco Lopes (infografia),
Inês Chaíça (texto),
Karla Pequenino (texto),
Carolina Pescada (vídeo),
Pedro Esteves (texto),
Miguel Dantas (texto),
Filipa Almeida Mendes (texto),
Sofia Neves (texto),
Gabriela Gómez (infografia),
José Volta e Pinto (texto),
Carolina Amado (texto),
Ana Isabel Ribeiro (texto),
Nina Muschketat (texto),
Paulo Narigão Reis (texto) e
Mariana Marques Tiago (texto)
24 de Fevereiro de 2022, 13:29
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  • ◾ Especial: Guerra na Ucrânia
  • ◾ A história da Ucrânia em sete mapas: o caminho até à soberania
  • ◾ Um mês de invasão da Ucrânia: como evoluiu a guerra

26 de MaioCombates entre Rússia e Ucrânia no Leste atingem “intensidade máxima”


Depois de assumirem o controlo total de Mariupol, as tropas russas instalaram 12 ecrãs de televisão e destacaram três carrinhas que circulam pelas ruas da cidade para espalhar propaganda russa.

Na frente militar, os combates entre as forças ucranianas e as tropas russas no Leste do país atingiram a "intensidade máxima" numa altura em que cerca de oito mil prisioneiros de guerra ucranianos estão detidos nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk.

A polícia de Lysychansk, em Lugansk, está a enterrar os corpos de cerca de 150 civis em valas comuns. Segundo o autarca regional, as autoridades os familiares das vítimas poderão fazer um novo funeral quando a guerra terminar.

Na região do Donbass, as forças russas atacaram mais de 40 cidades e destruíram 47 infra-estruturas civis. Cinco pessoas morreram e 12 ficaram feridas, revelaram as Forças Armadas ucranianas.

Moscovo disparou mais mísseis durante a guerra da Ucrânia do que qualquer outro país em conflito desde a Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, as unidades de elite russa têm sofrido perdas significativas e fracassos militares.

Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 22 Maio

Membros das tropas pró-Rússia são vistos numa antiga posição de combate das forças armadas ucranianas nos arredores de Svitlodarsk, na região de Donetsk. REUTERS/Pavel Klimov







25 de MaioEm 91 dias, 4000 civis mortos na Ucrânia


A Rússia está a "destruir tudo" no Donbass, acusou Volodymyr Zelensky. A devastação das cidades de Liman, Popasna, Severodonetsk, Bakhmut ou Slaviansk assemelha-se agora à de Mariupol, comparou o governador de Lugansk. Severodonetsk, em particular, está a ser bombardeada e destruída "24 horas por dia". Desde o início da guerra, há 91 dias, já morreram perto de 4000 civis na Ucrânia, confirmou a ONU.

Moscovo diz estar disponível para abrir um corredor humanitário que permita a saída de navios de transporte de alimentos a partir de Mariupol. Ainda não houve uma reacção de Kiev sobre a segurança deste corredor.

Matthias Maurer, um astronauta alemão, regressou à Terra a 6 de Maio, depois de uma missão de 177 dias na Estação Espacial Internacional. Acompanhou, do espaço, o desenrolar da guerra na Ucrânia, visível a olho nu. "O que é visto de cima parece cem vezes mais irracional do que visto da Terra."

Metro de Kharkiv vai voltar a funcionar e deixa de ser abrigo para milhares de civis







24 de MaioUcrânia diz que a ofensiva russa ao Donbass é “a maior em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial”


A Rússia está na sua fase ofensiva mais activa desde que começou a guerra, alertou o Ministério da Defesa ucraniano. As tropas russas assumiram o controlo de três cidades na região de Donetsk e estão, segundo autoridades locais, perto de conquistar a cidade de Lyman.

Em Severodonetsk, um dos principais palcos de guerra actualmente, é tarde de mais para se retirar os cerca de 15 mil civis que ainda permanecem na cidade sitiada, que está sob bombardeamentos constantes, informou o governador da região.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, a ofensiva russa ao Donbass é “a maior em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial”. Pelo menos 14 civis morreram e 15 outros ficaram feridos na sequência de ataques russos esta terça-feira nas regiões de Lugansk e Donetsk, segundo os militares ucranianos.

Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 22 Maio Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 22 Maio

Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA



As sequelas dos ataques russos em Mariupol continuam a ser reveladas: foram encontrados 200 corpos em estado de decomposição num edifício residencial.

Uma sondagem revelou que mais de 80% dos ucranianos se opõem à cedência de territórios em troca de um acordo de paz com a Rússia.




23 de MaioKiev investiga 13 mil alegados crimes de guerra


Em todo o mundo, e depois de três meses de guerra no Leste europeu, existem 100 milhões de pessoas que foram forçadas a fugir das suas casas por causa de conflitos armados. Número de refugiados ucranianos ultrapassa os 6,5 milhões.

No Leste da Ucrânia morrem até 100 soldados ucranianos todos os dias, à medida que os combates se tornam mais sangrentos, diz Zelensky. As forças russas já estarão nos arredores de Severodonetsk, cidade no Donbass que tentam dominar há semanas.

O Presidente ucraniano avançou ainda que 87 pessoas foram mortas num ataque aéreo na região de Chernihiv, no Norte da Ucrânia. Kiev está a investigar 13 mil alegados crimes de guerra, garantiu a procuradora-geral do país no mesmo dia em que Vadim, o primeiro soldado russo a ser julgado por crimes de guerra, foi condenado a prisão perpétua.

Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 22 Maio

Destruição do complexo da fábrica Azovstal, em Mariupol, a 22 de Maio
REUTERS/Pavel Klimov






22 de MaioZelensky prolonga lei marcial até Agosto


O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, prolongou o estado de lei marcial no país até 22 de Agosto, ao passo que o Parlamento de Kiev aprovou uma lei que proíbe os símbolos "Z" e "V, habitualmente utilizados em gestos de apoio à invasão russa. Os símbolos continuam a ser permitidos em museus ou livros escolares, mas são proibidos em ONG que divulguem propaganda russa e ameacem a integridade territorial da Ucrânia.

Também este domingo, durante um discurso no Parlamento ucraniano, o Presidente da Polónia, Andrzej Duda, destacou que apenas a Ucrânia tem o direito de decidir o seu futuro, aludindo ao comentário de Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro italiano, que sugeriu que o país deveria ceder às exigências de Putin.

Na frente militar, Moscovo intensificou a ofensiva no Donbass, com as tropas a avançar na frente de Lugansk. A cidade de Severodonetsk é uma das prioridades da Rússia, que ainda não conseguiu invadir aquela parcela de território, apesar de ter atacado em quatro frentes.

Em Donetsk, as tropas russas destruíram 58 infra-estruturas civis e provocaram vários mortos, cujo número exacto ainda está por contabilizar. Na região de Zaporizhzhia, um bombardeamento deixou o autarca nomeado pelo Kremlin gravemente ferido.

Depois da tomada de controlo russo, Mariupol poderá agora enfrentar uma crise sanitária provocada pelo enterro de cadáveres em valas pouco profundas e colapso do sistema de esgotos.

Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 22 Maio Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 22 Maio

Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA






21 de MaioCosta deixa promessa de 250 milhões de euros em Kiev


O primeiro-ministro português, António Costa, esteve este sábado em Kiev, numa visita marcada pela assinatura de um acordo para uma ajuda financeira de 250 milhões de euros à Ucrânia: 100 para este ano e 150 nos próximos três. Costa sinalizou a disponibilidade de Portugal para apoiar a Ucrânia na reconstrução de uma região ou "patrocinar a reconstrução de escolas e jardins-de-infância".

Da visita de Costa a Kiev saiu ainda o convite de Volodymyr Zelensky ao Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, para uma deslocação à Ucrânia. A data da visita ainda vai ter de ser discutida, mas Marcelo já se disponibilizou para viajar até Kiev.

Zelensky realçou a “importante” visita de António Costa e acrescentou que a deslocação clarificou o apoio de Portugal em relação à integração da Ucrânia na UE.

Entretanto, a empresa russa Gazprom suspendeu as exportações de gás à Finlândia, que se negou a pagar à Rússia em rublos. Já a Alemanha e a Itália autorizaram algumas empresas a abrir contas na moeda russa para pagar o gás a Moscovo.

Na frente de guerra, a Rússia assumiu controlo total da cidade de Mariupol 86 dias depois do início da invasão à Ucrânia.

A Ucrânia, por seu turno, denunciou a deportação forçada para a Rússia de 1.377.925 civis, entre as quais, 232.480 crianças. Os civis estão a ser forçados a entrar nos autocarros com destino ao “campo de filtragem” de Bezimenne, em Novoazovsk, e depois para a Rússia.

Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 21 Maio Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 21 Maio

Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA






20 de MaioBatalhão Azov anuncia rendição em Mariupol


Os últimos soldados ucranianos entrincheirados na fábrica siderúrgica Azovstal, em Mariupol, receberam ordens de Kiev para "deixar de defender a cidade".

Vadim Shishimarin, o soldado russo que se declarou culpado por ter disparado contra um civil ucraniano desarmado disse que aceitará qualquer condenação do tribunal. Já o advogado voltou a reforçar que o militar não era culpado, uma vez que matou o civil porque recebeu ordem para o fazer.

Os bombardeamentos russos na região de Lugansk mataram pelo menos 16 civis, três dos quais numa escola em Severodonetsk, que servia de abrigo a mais de 200 pessoas, incluindo crianças.

Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 19 Maio Mapa da Ucrênia com os avanços no terreno no dia 19 Maio

Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA



A Rússia vai interromper as exportações de gás para a Finlândia a partir de sábado. Em comunicado, a empresa de gás estatal finlandesa Gasum explica que se recusou a pagar à Gazprom em rublos, contrariando a exigência de Moscovo.

Moscovo vai abrir 12 bases militares no oeste da Rússia devido ao "aumento da tensão" após a decisão da Suécia e da Finlândia de adesão à NATO. O Kremlin sublinhou ainda que as tropas receberão mais de duas mil armas e equipamentos militares modernos.




19 de MaioRússia anuncia mais rendições na Azovstal


Já se renderam 1730 militares na Azovstal desde o início da semana, de acordo com as contas do Ministério da Defesa russo. Pelo menos 771 soldados renderam-se nas últimas 24 horas – e há registo de 80 feridos.

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EPA/ALESSANDRO GUERRA



Do lado ucraniano, Kiev considera “impossíveis” negociações de paz com a Rússia neste momento, afirma um dos assessores da presidência ucraniana, Mikailo Podoliak. Acrescentou ainda que Moscovo não está consciente das consequências da guerra: “A Rússia ainda não percebeu que é um país pária.”

Esta quinta-feira, o Senado norte-americano aprovou um novo pacote de ajuda militar, económica e humanitária à Ucrânia de quase 40 mil milhões de dólares — a maior quantia entregue, até à data, a Kiev. A ajuda foi aprovada com 86 votos a favor e 11 votos contra — todos de senadores republicanos. Também os países do G7 concordaram apoiar a Ucrânia com 18,4 mil milhões de dólares.








18 de MaioJá se renderam quase mil soldados ucranianos que defendiam Azovstal


Moscovo disse esta quarta-feira que 694 soldados ucranianos que defendiam Azovstal se renderam nas últimas 24 horas. O total de ucranianos retirados da siderurgia subiu assim para 959 desde segunda-feira, perante um cenário de incerteza que paira à volta do seu destino.

Segundo o líder separatista de Donetsk, Deni Pushilin, os principais comandantes ucranianos ainda estão no interior da fábrica e não se renderam.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA



Por enquanto, Moscovo continua a a avançar com a sua ofensiva na região do Donbass – da qual Mariupol é o principal porto – tentando capturar mais territórios no sudeste da Ucrânia.

Paralelamente às negociações da rendição do último reduto ucraniano em Mariupol, a Finlândia e a Suécia solicitaram formalmente a sua adesão à NATO. “Um momento histórico que devemos aproveitar”, declarou o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.








17 de MaioFuturo incerto para os militares resgatados da Azovstal


A Ucrânia cedeu o controlo da fábrica Azovstal, em Mariupol, e começou a retirada dos soldados. Foram retirados 264 militares da siderúrgica, mas as operações continuam.

Os combatentes foram levados para território controlado pela Rússia, e o futuro é agora incerto – o vice-ministro da Defesa ucraniano disse que os soldados seriam trocados por prisioneiros de guerra russos, mas a câmara baixa do Parlamento da Rússia está a estudar a possibilidade de proibir a troca.




No resto do país, os ataques continuam. Sumi, no nordeste da Ucrânia, foi alvo de ataques durante a madrugada.

Mais a noroeste, a aldeia de Desna, em Chernihiv, ofensivas russas mataram pelo menos oito pessoas e feriram 12. Lviv, perto da fronteira polaca, também foi visada por bombardeamentos da Rússia.

Nas regiões de Lugansk e Donetsk, mais de 400 militares russos terão morrido ou ficado feridos quando tentavam atravessar o Rio Donets. As baixas, a que se junta a perda de veículos blindados, deveram-se a um ataque surpresa de artilharia ucraniana.








16 de MaioOfensiva russa "parada" no Donbass


As tropas ucranianas que defendem a cidade de Kharkiv conseguiram que as tropas inimigas recuassem até à fronteira com a Rússia, segundo o governador da região.

No outro lado, na fronteira com a Ucrânia, a Bielorrússia reforçou a sua presença militar, tendo também anunciado o fornecimento de mais equipamento.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA



Apesar de o exército russo estar a prosseguir com a sua ofensiva no leste do país em direcção a Donetsk, como afirmam as autoridades ucranianas, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg considera que a ofensiva russa no Donbass está “parada” e que a Ucrânia pode mesmo ganhar a guerra.

Em Mariupol, a Rússia disse que foi acordado um cessar-fogo e que estavam a ser retirados soldados feridos de Azovstal.

A Suécia anunciou hoje oficialmente o seu pedido de adesão à NATO. O Presidente turco continua a recusar-se a aceitar as candidaturas quer da Suécia, quer da Finlândia à aliança. E Vladimir Putin reagiu afirmando que caso se venha a verificar uma expansão das infra-estruturas militares nestes dois países, Moscovo não poupará na resposta.








15 de MaioMísseis russos atingiram instalação militar em Lviv


Vários mísseis atingiram, neste domingo, uma instalação militar em Lviv, no Ocidente da Ucrânia. “Quatro mísseis inimigos atingiram uma das infra-estructuras militares da região de Lviv. O objeto ficou completamente destruído. Segundo informações preliminares, não há vítimas. Ninguém procurou ajuda médica”, avançou o governador da região, Maxim Kozitski. De acordo com o Comando Aéreo Regional da Força Aérea da Ucrânia, os mísseis terão sido disparados a partir do Mar Negro.

A Leste, continuam os combates violentos na luta pelo Donbass, em Lugansk e Donetsk. Sem novos desenvolvimentos, Mariupol, a Sul, permanecem dezenas de soldados feridos na fábrica Azovstal, ainda debaixo de fogo.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








14 de MaioCombates concentrados no Leste do país


As forças russas tentaram fazer um movimento de pinça em torno da cidade, de Izium mas falharam. Os russos bombardearam durante a noite as cidades de Chuhuiv, Derhachi e Lozova, na região de Kharkiv.

Em Mariupol continuam as conversações para retirar 60 feridos graves da fábrica Azovstal

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Fonte: imprensa








13 de MaioMoscovo corta electricidade à Finlândia


Moscovo anunciou que vai suspender o fornecimento de electricidade à Finlândia a partir do próximo sábado. A decisão surge após o governo finlandês revelar a intenção de se candidatar à NATO, assim como a Suécia. A Turquia manifestou dúvidas acerca da adesão dos dois países.

O primeiro julgamento de crimes de guerra cometidos desde o início da invasão foi adiado para dia 18 de Maio. O acontecimento que ia levar Vadim Shishimarin – acusado de matar um civil de 62 anos – à justiça estava marcado para esta sexta-feira.

O Presidente ucraniano divulgou que desde o início do conflito as tropas russas já destruíram 570 unidades de saúde e 101 hospitais. Na noite, voltaram a ser atacadas escolas na região de Chernigov, acrescentou.

Entre as ruínas, o hospital de Chernihiv continua a trabalhar




Kiev revelou também que a evacuação da Azovstal irá acontecer em etapas, priorizando os soldados gravemente feridos.

O ministro da Defesa ucraniano disse que a guerra contra a Rússia não tem um fim rápido à vista, considerando que as armas fornecidas pelos ocidentais demorarão a virar o conflito a favor da Ucrânia. “Estamos a entrar numa nova fase da guerra, de longo prazo”, sublinhou Oleksii Reznikov através da rede social Facebook.

"Estamos a testemunhar um momento de viragem estratégico a favor da Ucrânia. Este processo vai levar algum tempo”, apontou.



12 de MaioFinlândia anuncia candidatura à NATO


A Finlândia anunciou a intenção de prosseguir com a candidatura à NATO “sem demoras”, o que representa o fim da neutralidade do país. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que o processo de adesão será “ágil e tranquilo”.




Moscovo considera que a decisão representa “definitivamente” uma ameaça para a Rússia. Argumentou que a expansão da Aliança Atlântica não vai aumentar a estabilidade e a segurança na Europa e no resto do mundo. O ex-Presidente russo Dimitri Medvedev alertou que um possível conflito entre Moscovo e a NATO poderia levar a uma “guerra nuclear em larga escala”. Medvedev criticou ainda o “cinismo do Ocidente”, que tenta convencer o mundo de que “a Rússia é um perigo”, ao mesmo tempo que “já tem um conflito nuclear na sua agenda”.

Em jeito de retaliação, Moscovo está a planear cortar o fornecimento de gás à Finlândia no dia 14. Nos terrenos de batalha, a ONU revelou que foram recuperados pelo menos um milhar de corpos no norte de Kiev, durante as últimas semanas. Sem revelar um número exacto, a organização afirmou ainda que o total de civis mortos na cidade de Mariupol atingiu os milhares.

Em Mariupol, na fábrica de siderurgia Azovstal, continuam os sucessivos ataques aéreos da ofensiva militar russa. Kiev propôs a Moscovo a troca dos militares feridos por prisioneiros de guerra russos, mas a autarquia da cidade informou que os corredores humanitários falharam.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU vai investigar os abusos cometidos pelas tropas russas nas regiões de Kiev, Cherniguiv, Kharkiv e Sumi. A resolução, foi aprovada por 33 votos a favor, dois contra e 12 abstenções. As autoridades ucranianas detiveram 88 grupos e 750 pessoas envolvidas em actividades de sabotagem, 72 das quais declaradas suspeitas.



11 de MaioUma centena de hospitais “completamente destruídos” desde o início da guerra


A Rússia está a intensificar bombardeamentos contra Odessa, com a intenção de controlar o principal porto ucraniano na costa do mar Negro. Ainda a Sul, em Mariupol continuam as ofensivas russas contra a Azovstal, onde ainda resistem soldados ucranianos. Embora a informação não esteja confirmada, o Governador de Donetsk garante que no interior da fábrica permanecem, afinal, perto de cem civis.

Já na zona Leste, as tropas ucranianas conseguiram recuperar vilas nos arredores de Kharkiv e afastar unidades militares ocupantes. Apesar da celebração das reconquistas, as batalhas perto da fronteira russa parecem estar num impasse e mantêm-se violentas, com recurso a artilharia pesada e tanques de guerra.

Desde o início da invasão, e de acordo com o Governo ucraniano, as tropas de Putin já destruíram “completamente” 101 hospitais, sem possibilidade de recuperação, e danificaram ou roubaram cerca de 200 ambulâncias em todo o país.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








10 de MaioForças ucranianas recuperam territórios perto de Kharkiv


A Ucrânia disse esta terça-feira que recapturou vilas à tropas russas a norte e nordeste da cidade de Kharkiv. A recuperação das povoações de Cherkaski Tishki, Ruski Tishki, Borshchova e Slobozhanske aconteceram nos últimos dias, segundo Tetiana Apatchenko, porta-voz das forças ucranianas na região.

O Ministério da Defesa Ucraniano confirmou que as forças ucranianas estão a conseguir expulsar as forças ucranianas dos arredores de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, que tem estado sob constantes bombardeamentos desde o início da guerra.

A recuperação de territórios nas proximidades da cidade assinala uma nova fase do conflito e aproxima as tropas ucranianas da retaguarda russa, colocando em risco as linhas de abastecimento que sustentam as ofensivas da Rússia nos territórios mais a sul.

Apesar das contra-ofensivas ucranianas, os russos continuam a pressionar noutras zonas do país. Perto de 350 quilómetros a sudeste de Kharkiv, o governador de Lugansk disse que a região foi atacada mais de 20 vezes nas últimas 24 horas. No sul do país, Odessa voltou a ser atacada com mísseis, e em Mariupol os russos continuam a atacar a fábrica Azovstal, o último reduto ucraniano na cidade portuária.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








9 de MaioNo "Dia da Vitória", mísseis obrigam Charles Michel a procurar abrigo


Esta segunda-feira celebrou-se o “Dia da Vitória” da URSS sob o regime nazi durante a II Guerra Mundial. Em Moscovo, Vladimir Putin discursou e afirmou que a invasão da Ucrânia foi “necessária” e “oportuna”, acusando a NATO de planear a “invasão” dos “territórios históricos” russos. Durante o discurso, hackers alteraram nomes de canais e programas da televisão russa e apresentaram mensagens de apoio a Kiev.



Ao longo do dia, Odessa foi novamente bombardeada. Os quatro mísseis que caíram na cidade levaram a que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, interrompesse a sua visita não anunciada e procurasse abrigo.

Na região de Lugansk, onde se registou um bombardeamento a uma escola, morreram 60 civis, confirmou o Presidente Volodymyr Zelensky. Até ao momento, 3381 civis perderam a vida devido ao conflito, dos quais 235 eram crianças.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








8 de MaioBombardeamento a escola em Lugansk pode ter causado mais de 60 mortos


As autoridades locais de Lugansk receiam que um bombardeamento russo a uma escola em Bilohorivka tenha causado mais de 60 mortes. Já foram encontradas duas pessoas mortas e ainda estão pelo menos 60 sob escombros depois de o edifício ter ficado destruído.

Os ataques no leste da Ucrânia continuam. Nas regiões de Donetsk, Lugansk e Kharkiv foram destruídos no total seis depósitos de armazenamento de armas, uma refinaria de petróleo e uma estação ferroviária que tinha equipamento militar fornecido pelos Estados Unidos e aliados, segundo o Ministério da Defesa russo. A cidade de Popasna passou a estar sob controlo russo, anunciaram as autoridades locais.

No território separatista da Transnístria, na Moldova, as forças russas estão “em plena preparação” para o combate, alertou o Estado-Maior General da Ucrânia.

Vários líderes fizeram hoje uma visita surpresa à Ucrânia, nomeadamente a presidente do parlamento alemão, Baerbel Bas, o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, e o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. Também Jill Biden, primeira-dama dos Estados Unidos, viajou para o país e encontrou-se com a sua homóloga ucraniana.

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Fonte: Reuters








7 de MaioMulheres, crianças e idosos retirados de Azovstal


Foi concluída este sábado a operação humanitária de retirada de civis da fábrica Azovstal, em Mariupol, com o resgate de todas as mulheres, crianças e idosos. O anúncio foi feito pela vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk.

Na frente de combate, continuam os bombardeamentos russos. Segundo as forças ucranianas, a região de Donetsk continua a ser alvo de ataques das tropas invasoras, que continuam também a bombardear cidades, vilas e aldeias perto de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

De acordo com o comando militar da Rússia, os ataques na região de Kharkiv permitiram destruir um importante arsenal de armas provenientes dos Estados Unidos e da União Europeia, tendo ainda causado 280 baixas no exército ucraniano.

Este sábado as forças ucranianas deram ainda conta de um ataque contra Odessa. Segundo a porta-voz do comando militar do sul da Ucrânia, seis mísseis atingiram a cidade portuária: quatro danificaram uma fábrica de mobiliário, numa zona residencial, e outros dois causaram estragos a uma pista de aterragem que já teria sido alvejada anteriormente.

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Explosões em Odessa
Fonte: Reuters/INSTAGRAM @pigra_will_tell








6 de MaioPutin pediu desculpa a Israel pelos comentários de Lavrov sobre Hitler ter “sangue judeu”


Volodymyr Zelensky afirmou que nem todas as pontes diplomáticas com os russos estão quebradas, mas que não aceita governar uma “mini-Ucrânia”, não permitindo que a população da Ucrânia seja reduzida em 11 milhões ao perder território. Exige, assim, que a Rússia abandone todo o território conquistado durante a invasão.

Pela primeira vez desde o início da guerra, um alto responsável parlamentar russo afirmou que a Rússia vai permanecer “para sempre” no sul da Ucrânia. “Vamos viver juntos, desenvolver esta região rica, rica no seu património histórico, do seu povo que aqui vive”, assegurou Andrei Turchak durante uma visita a Kherson.

Metade do território ucraniano, que tem uma área total de 603 mil quilómetros quadrados, está contaminada por minas e projécteis por explodir, avisou o primeiro-ministro, Denis Shmigal.

Em Mariupol, onde as tropas russas acordaram um cessar-fogo de três dias, a contar desde quarta-feira, pelo menos 48 civis foram hoje retirados da fábrica Azovstal. A situação na cidade, porém, levou Zelensky a afirmar que é “um exemplo de tortura e fome usada como arma de guerra" por Moscovo.

No mar Negro, a fragata russa Almirante Makarov incendiou-se na sequência de um ataque com um míssil lançado pelo exército da Ucrânia na quinta-feira, segundo as agências ucranianas.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








5 de MaioPutin pediu desculpa a Israel pelos comentários de Lavrov sobre Hitler ter “sangue judeu”


Vladimir Putin, pediu desculpa ao primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, pelos comentários do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, que sugeriu que Adolf Hitler teria ascendência judaica. Bennett aceitou o pedido de desculpas e agradeceu a Putin por clarificar a sua posição quanto à declaração.

Mais 334 pessoas foram retiradas de Mariupol, no mesmo dia em que Moscovo anunciou o início do cessar-fogo de três dias na fábrica de siderurgia de Azovstal. As negociações para a retirada dos civis do complexo continuam, mas a Rússia garante que corredores humanitários já estão a funcionar.

As tropas russas alegaram ter matado 600 combatentes ucranianos e destruído 61 unidades de equipamento militar. O ministério da Defesa acrescentou que os mísseis destruíram equipamentos de aviação no aeródromo de Kanatovo, na região central de Kirovohrad, e um depósito de munições na cidade de Mikolaiv.

A Ucrânia recuperou o controlo de diversas áreas perto de Mikolaiv e Kherson. Em Lugansk, pelo menos cinco pessoas morreram na sequência de um bombardeamento russo.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA



O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, defendeu a invasão russa da Ucrânia, dizendo que Kiev estava “a provocar a Rússia”, mas manifestou-se contra a utilização de armas nucleares no país.

Moscovo realizou um exercício militar onde simulou o disparo de mísseis com capacidade nuclear em Kaliningrado, cidade entre a Polónia e a Lituânia. O exército realizou ataques contra alvos que simulavam zonas de lançamento de mísseis e infra-estruturas.

Os serviços secretos dos Estados Unidos transmitiram informações aos militares ucranianos que permitiram a Kiev executar generais russos, escreve o jornal New York Times.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que a aliança vai aumentar a presença nas fronteiras da Suécia e no mar Báltico durante o eventual período de adesão do país à NATO. A Suécia e a Finlândia têm de decidir sobre uma a candidatura este mês.

Imagens aéreas mostram bombardeamentos em Azovstal. As imagens, divulgadas no dia 4 de Abril, não foram verificadas por um organismo independente e mostram chamas e fumo na fábrica de Mariupol. Centenas de soldados ucranianos estão escondidos nos bunkers subterrâneos, muitos estão feridos, tal como alguns civis.








4 de MaioForças russas entram na Azovstal


Volodymyr Zelensky diz que não pode aceitar nenhum acordo com Moscovo enquanto as tropas russas permanecerem em território ucraniano. Só o fará quando “o Presidente russo assinar ou fizer uma declaração oficial”, garantiu num encontro do Conselho de CEO do The Wall Street Journal.

Em Mariupol, as forças russas conseguiram entrar na fábrica Azovstal, avançou um deputado ucraniano, David Arakhamia. Segundo as autoridades locais, os ataques contínuos à siderúrgica levaram inclusive à perda de contacto com os combatentes ucranianos que estão no seu interior, onde estão também ainda vários civis, entre os quais 30 crianças. Ainda assim, mantêm-se os esforços de retirada das pessoas, garantiu, por sua vez, o Presidente ucraniano. De “todos os que ali estão”, sublinhou: “civis e militares”.

O foco principal das tropas russas continua a ser o leste da Ucrânia, para onde foram hoje mobilizados 22 grupos tácticos, revelou a inteligência britânica, acrescentando que tudo indica que a Rússia ambiciona ir além de Izium e capturar as cidades de Kramatorsk e Severodonetsk. Só nesta terça-feira, a Rússia terá realizado quase 50 ataques aéreos no leste do país, denunciou também o porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano.

Na Moldova, onde têm ocorrido "provocações" de separatistas pró-Rússia, estão a ser elaborados planos de contingência para o caso de a guerra avançar para os seus lados, avisou a Presidente Maia Sandu.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








3 de MaioRetirados mais 100 civis de Azovstal


A Cruz Vermelha Internacional conseguiu retirar mais 100 civis da fábrica de siderurgia Azvostal, em Mariupol. O complexo é a última bolha de resistência ucraniana na cidade.

Pelo menos dez pessoas morreram e quinze ficaram feridas num ataque russo a uma fábrica na cidade de Avdiivka, na região de Donetsk. Em Vuhledar, também em Donetsk, três civis morreram durante um bombardeamento.

O Papa Francisco solicitou uma reunião em Moscovo com o Presidente russo, Vladimir Putin, com o objectivo de apelar ao fim da guerra na Ucrânia, mas não recebeu resposta. “Putin não pára” a brutalidade, lamentou.

Moscovo acusou Israel de apoiar neonazis na Ucrânia, aumentando a tensão que teve origem nas declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov que sugeriu que Hitler tinha “sangue judeu”.

Durante a conversa telefónica com Putin, o Presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou o pedido de cessar-fogo em Mariupol para permitir a retirada dos civis e propôs uma solução entre Moscovo e Kiev que permita a soberania e integridade territorial da Ucrânia.

O Ministério da Defesa russo revelou que quase 1,1 milhões de cidadãos ucranianos, incluindo cerca de 200 mil crianças, foram retirados das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, e acolhidos na Rússia. Kiev garante que foram deportações forçadas.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








2 de MaioLavrov diz que guerra na Ucrânia não termina a 9 de Maio


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, negou que o país pretenda pôr fim à guerra na Ucrânia no dia 9 de Maio, data em que a Rússia celebra o Dia da Vitória, a rendição nazi aos Aliados em 1945.

Cerca de 200 civis e vários militares ucranianos continuam encurralados na fábrica Azovstal, em Mariupol, com acessos tapados por escombros. No domingo a Cruz Vermelha retirou cerca de 100 civis (maioritariamente mulheres e crianças) do complexo, mas esta segunda-feira ninguém saiu ao longo do dia.

Um ataque russo com mísseis atingiu a cidade portuária de Odessa e causou vários mortos e feridos. Uma ponte da mesma cidade, responsável pela única ligação rodoviária e ferroviária para uma grande parte da região, também foi atingida.

Ao mesmo tempo, as tropas ucranianas alegam ter reconquistado vários territórios a norte e leste de Kharkiv (Carcóvia).

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA


Sentados num barril de pólvora: a falha fatal dos tanques T-72

Os tanques nos campos de batalha modernos normalmente armazenam as munições longe da tripulação, por trás de paredes blindadas. As principais munições dos tanques russos T-72 estão num carregador automático em formato de carrossel mesmo por baixo da principal torre e dos membros da tripulação.

T-72 (Rússia, Ucrânia)


Se uma munição perfurante atinge a blindagem lateral relativamente fina e alcança um desses carregadores, a explosão pode provocar uma reacção em cadeia, matando a tripulação e destruindo o tanque.

Leopard 2 (Alemanha)

M1 Abrams (Estados Unidos)


Fontes: M1 Abrams vs. T-72 Ural, de Stephen Zaloga (Osprey Publishing, 2009); Leopard 2 Main Battle Tank 1979–1998, de Uwe Schnellbacher e Michael Jerchel (Osprey Publishing, 1998); Federation of American Scientists; The Washington Post; PÚBLICO








1 de MaioRússia confirma ataque a aeroporto de Odessa para destruir armas e munições


A Rússia confirmou este domingo ter atacado o aeroporto de Odessa, no sul da Ucrânia, com mísseis de alta precisão, para destruir um hangar com armas e munições que o exército ucraniano terá recebido dos Estados Unidos e de países europeus. A investida russa já tinha sido avançada no sábado pelas Forças Armadas ucranianas.

O dia ficou marcado pelo início da retirada de civis de Azovstal. A fábrica está há vários dias cercada pelas tropas russas, sendo o último reduto ucraniano na região da cidade portuária de Mariupol. Segundo o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cerca de 100 civis foram retirados da siderúrgica.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








30 de AbrilRússia ataca o Donbass, mas não consegue atingir alvos


Apesar de a ofensiva continuar na região do Donbass, as forças russas não conseguiram capturar as três áreas que tinham definido como alvos para este sábado, segundo as Forças Armadas da Ucrânia.

O facto de Moscovo estar a concentrar geograficamente o poder de combate, tentando assim limitar a invasão, pode ser explicado pela sua falta de coordenação táctica, como apontam os serviços secretos do Reino Unido, bem como por um apoio aéreo inconsistente.O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, pediu à NATO e aos Estados Unidos que parem de entregar armas à Ucrânia, se “estiverem realmente interessados em resolver a crise ucraniana”.

Em Odessa, cidade que foi alvo de várias explosões este sábado, uma das pistas do seu aeroporto foi atingida por um míssil, que a danificou e a deixou inutilizável, revelaram os militares ucranianos.

Em Bucha, surgem mais evidências dos crimes de guerra russos: foram encontrados, num poço, os corpos de três homens que foram visivelmente torturados e baleados, com as mãos atadas e olhos vendados, de acordo com as autoridades de Kiev.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA








29 de AbrilRússia confirma ataque a Kiev no dia em que Guterres visitou Ucrânia


Mais de 600 pessoas terão ficado feridas nos bombardeamentos contra a fábrica Azovstal na quarta-feira, segundo o presidente da câmara de Mariupol. Com água, comida e equipamentos médicos a escassearem, a situação na metalúrgica é “pior do que uma catástrofe humanitária”, disse um comandante das forças ucranianas à CNN.

Segundo a ONU, cerca de 57 mil ucranianos fugiram do país nas últimas 24 horas na sequência da guerra. Conflito este que pode vir a prolongar-se durante meses ou mesmo anos, voltou a alertar, por sua vez, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

A Rússia confirmou que as suas tropas realizaram um ataque com “armas de alta precisão” contra Kiev na quinta-feira, durante a visita do secretário-geral da ONU, António Guterres - um acto que o Presidente ucraniano considerou como uma tentativa de "humilhar a ONU".

O Ministério da Defesa do Reino Unido anunciou esta sexta-feira “um dos maiores destacamentos” de tropas para a Europa continental “desde a Guerra Fria”, envolvendo oito mil soldados e dezenas de veículos militares. Também Espanha disse estar a encaminhar o seu maior envio de equipamento militar até agora, que inclui 200 toneladas de material.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA

Nas últimas 24h de conflito saíram da Ucrânia mais de 45.000 pessoas, de acordo com a ONU. O Reino Unido estima que 15.000 soldados russos e 4000 civis ucranianos terão morrido desde o início da invasão.








28 de AbrilKherson atingida por bombardeamentos ucranianos


As forças ucranianas dispararam mísseis e foguetes contra a cidade de Kherson, no Sul do país, actualmente controlada por tropas da Rússia.

Cerca de 1150 cadáveres de civis foram recuperados na região ucraniana de Kiev desde o início da invasão russa e 50% a 70% deles têm ferimentos de balas de armas pequenas, disse a polícia de Kiev.

A Rússia ainda não recebeu uma resposta da Ucrânia sobre as suas últimas propostas para um possível acordo de paz, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, nesta quinta-feira.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu esta quinta-feira uma investigação a eventuais crimes de guerra na Ucrânia e lembrou-se da sua própria família enquanto visitava três das cidades mais atacadas pelas forças russas nos arredores de Kiev.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA

Nas últimas 24h de conflito saíram da Ucrânia mais de 45.000 pessoas, de acordo com a ONU. O Reino Unido estima que 15.000 soldados russos e 4000 civis ucranianos terão morrido desde o início da invasão.








27 de AbrilUcranianos reconhecem avanços russos no Leste do país

No 63.º dia do conflito, o exército ucraniano reconheceu o avanço das forças russas no Leste da Ucrânia. Depois de controlada Kreminna, as tropas invasoras progridem à frente da linha de Izium, também já conquistada.

Os soldados de Moscovo avançam em direcção a Liman, com várias tentativas de tomada de posições em localidades da zona, e estão nas proximidades de Severodonetsk, uma das cidades mais importantes da região.

Segundo o Ministério da Defesa Ucraniano, os russos também fizeram avanços na região de Donetsk, nas localidades de Zaritchne e Novotochkivske.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, chegou a Kiev, onde vai reunir-se com o Presidente ucraniano, Volodimir Zelenskii. À chegada, depois de uma viagem de perto de 900 quilómetros entre Cracóvia, na Polónia, e a capital ucraniana, Guterres disse aos jornalistas portugueses que a evacuação da fábrica de Azovstal, em Mariupol, sobre o qual existe um “acordo de princípio” com o Presidente russo, Vladimir Putin, é nesta altura “a prioridade das prioridades”. O objectivo é que a operação seja levada a cabo no dia 29.

“Mariupol não é um local apropriado para os vivos”, diz um antigo residente. Viktor Semenov, ucraniano que falou, pela primeira vez, com o PÚBLICO em Fevereiro, relata agora o cenário de destruição na cidade, onde até há dois meses vivia.



Joana Gonçalves (entrevista e edição), Reuters (imagem)

“Mariupol não é um local apropriado para os vivos”, diz antigo residente. Viktor Semenov, ucraniano que falou, pela primeira vez, com o PÚBLICO em Fevereiro, relata agora o cenário de destruição na cidade, onde até há dois meses vivia.








26 de AbrilGuterres reúne-se com Putin e pede colaboração para retirada de civis


O secretário-geral da ONU, António Guterres, visitou esta terça-feira Moscovo, onde se encontrou com o Presidente russo, Vladimir Putin. Antes de uma reunião com o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, Guterres disse que as condições para um cessar-fogo na Ucrânia devem ser criadas o mais rápido possível.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma investigação independente sobre “possíveis crimes de guerra” na Ucrânia, e sugeriu que Moscovo e Kiev trabalhem com a ONU para permitir a abertura de corredores humanitários.

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse que a Rússia rejeitou a proposta da Ucrânia de realizar negociações de paz na cidade portuária de Mariupol, sob cerco há mais de um mês. Questionado sobre a perspectiva de negociações, Lavrov mencionou que se tratava de um “gesto teatral" da Ucrânia.

Durante a reunião, o Presidente russo admitiu que a situação em Mariupol é “trágica”. Ainda assim, disse estar confiante num “resultado positivo” nas negociações com a delegação ucraniana e reconheceu o “sério avanço” conseguido entre as duas partes em Março, quando a Ucrânia aceitou o estatuto de país não nuclear e neutro, recuando na vontade de aderir à NATO.

Por seu lado, Guterres pediu a Moscovo que trabalhe em conjunto com as Nações Unidas para a retirada de civis de Mariupol, com a ONU a disponibilizar-se para colocar recursos humanos e logísticos a trabalhar nesse sentido.

Num comunicado sobre o encontro, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, disse ainda que, apesar de Putin ter “concordado, em princípio”, com o envolvimento da ONU e da Cruz Vermelha, vão ser realizadas novas discussões entre os dois lados.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA

Nas últimas 24h de conflito saíram da Ucrânia mais de 45.000 pessoas, de acordo com a ONU. O Reino Unido estima que 15.000 soldados russos e 4000 civis ucranianos terão morrido desde o início da invasão.








25 de AbrilEm 24h mais de 45.000 pessoas fugiram da Ucrânia


Ao longo deste 61.º dia de conflito a Ucrânia acusou a Rússia de bombardear cinco estações ferroviárias, nomeadamente a estação de Krasne, Lviv, Rivne, e Zhmerinka e Koziatin, em Vinnitsia. Os bombardeamentos provocaram pelo menos cinco mortos e 18 feridos, havendo ainda dados por apurar.

Uma refinaria na cidade de Kremenchung, em Poltava, no centro do país, foi também atingida por mísseis. Na região de Donetsk, que continua sob grande pressão russa, a cidade de Kramatorsk está quase totalmente deserta. Até ao momento, Portugal já aceitou 33.106 pedidos de protecção temporária, divulgou o SEF.

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Fonte: Instituto para os Estudos da Guerra dos EUA

Nas últimas 24h de conflito saíram da Ucrânia mais de 45.000 pessoas, de acordo com a ONU. O Reino Unido estima que 15.000 soldados russos e 4000 civis ucranianos terão morrido desde o início da invasão.








24 de AbrilDomingo de Páscoa sem trégua


O domingo de Páscoa da Igreja ortodoxa não foi celebrado com a “trégua pascal” inicialmente solicitada por Kiev, mas sim com bombardeamentos em Kharkiv, Lugansk e Donetsk, que resultaram em dez mortos