Campanha de aniversário do PÚBLICO traduz assinaturas em acção climática

No programa do 32.º aniversário, o PÚBLICO assume a causa da luta contra a crise climática. Incluindo uma campanha de assinaturas que vai muito além das palavras.

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A data oficial de fundação do PÚBLICO é 5 de Março, mas o 32.º aniversário começa a ser assinalado na véspera, com uma grande conferência sob a bandeira da sustentabilidade – tema que, aliás, se estende a todo o programa de celebração.

A 4 de Março, discute-se a crise climática, procurando as muitas respostas à questão “Como lhe estamos a responder?”, no Salão Nobre da Universidade de Lisboa (a entrada é gratuita, mediante inscrição). Do painel de oradores fazem parte Viriato Soromenho-Marques, Helena Freitas, Tiago Pitta e Cunha e o ministro do Ambiente e Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes.

As perspectivas da sociedade portuguesa, da classe política e dos jovens sobre a crise climática marcam o azimute de uma série de debates. Entre os participantes estarão o deputado Rui Tavares, Jorge Moreira da Silva (dirigente na OCDE), o presidente do IPMA Miguel Miranda, a bióloga Raquel Gaião Silva (Ocean Alive) e Francisco Ferreira (associação Zero).

No dia 4, o PÚBLICO terá também uma edição especial digital subordinada à temática. No dia seguinte, chega às bancas a edição de aniversário, que cumpre a tradição de entregar a direcção do jornal a um convidado. Desta vez, a ocupar a cadeira de directora por um dia estará Catarina Mota, de 21 anos, que faz parte do grupo de seis jovens portugueses que, em 2020, moveram uma acção contra 33 Estados no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, por causa das alterações climáticas.

Acção climática com assinatura

A acompanhar todas estas iniciativas, o PÚBLICO lançou também uma campanha de assinaturas sob o mote “Salvar o planeta pode ter a sua assinatura”, na qual parte das vendas é doada à Associação Bioliving.

A Associação BioLiving é uma ONG sediada em Albergaria-a-Velha (distrito de Aveiro) dedicada à educação ambiental, à conservação da natureza e à consultoria científica. O apoio angariado pelo PÚBLICO e pelos leitores corresponderá a 40% do valor das assinaturas (novas ou renovadas) registadas, e tem como meta viabilizar a criação de 100 abrigos para fauna, a construção de três charcos para vida selvagem, a plantação de 5000 árvores, o controlo de espécies invasoras em 500 metros quadrados de floresta, o desenvolvimento de 50 actividades educativas ou de inclusão social, a protecção a longo prazo de 15 árvores de grande porte, a produção de 5000 plantas autóctones para reflorestação, a realização de 12 meses de programa intensivo de voluntariado e a protecção de um hectare de floresta para conservação da biodiversidade.

“Um jornal de verdade não se fica só pelas notícias e pelas palavras”, afirma o manifesto desta campanha. Na página de subscrição, pode ser consultado, em tempo real, o montante já angariado, bem como as acções viabilizadas pelo donativo. “Assinar o PÚBLICO é assumir um compromisso de sustentabilidade, é subscrever um futuro melhor.”

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