Ténis mundial condena Rússia e Bielorrússia

Torneios cancelados e selecções suspensas das competições colectivas.

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Elina Svitolina, tenista ucraniana EPA/JAMES ROSS

A ucraniana Elina Svitolina já tinha ameaçado retirar-se do torneio de Monterrey, onde se estreava defrontando a russa Anastasia Potavova, caso a WTA não tomasse posição sobre a invasão da Rússia no seu país. Os apelos da actual 15.ª jogadora do ranking mundial tiveram resposta esta terça-feira com a comunidade tenística mundial a anunciar medidas sancionatórias à Rússia e Bielorrússia.

Num comunicado conjunto, a federação internacional (ITF), ATP e WTA decretaram a imediata suspensão de todas as provas dos seus calendários na Rússia, com destaque para o torneio, masculino e feminino, de Moscovo, que habitualmente tem lugar em Outubro e distribuía mais de um milhão de dólares em prémios monetários.

A ITF também anunciou a suspensão da filiação da Rússia e Bielorrússia, a retirada das respectivas selecções das competições por nações e o cancelamento das provas, em todos os escalões etários, previstas para os dois países. Recorde-se que a Rússia defendia o título conquistado na Taça Davis em 2021.

No entanto, os tenistas russos e bielorrussos poderão continuar a competir em eventos internacionais, tanto nos circuitos ATP e WTA bem como nos torneios do Grand Slam, mas não o poderão fazer sob o nome ou a bandeira de ambos os países.

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