O 25 de Abril “não é Lisboa” e “ainda não chegou a todo o país”

Quase 48 anos depois da Revolução que derrotou a ditadura, há ainda “Abril por cumprir” e promessas esquecidas ou que não tinham encontrado o seu tempo. É para elas que a Cultra, uma organização cultural assumidamente de esquerda, quer olhar durante os próximos quatro anos de celebrações.

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Miguel Cardina e Sara Barros Leitão querem lembrar as lutas de Abril que ficaram esquecidas Nuno Ferreira Santos
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Nuno Ferreira Santos
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Sara Barros Leitão e Miguel Cardina são “filhos” da democracia, ambos nascidos depois da Revolução de 1974. Quase netos, corrigiria a actriz, encenadora e fundadora do Heróides –​ Clube do Livro Feminista. E o que é que feminismo tem a ver com o 25 de Abril? Tudo. É numa conversa no Largo do Carmo ― em frente ao quartel onde Marcello Caetano se renderia à coluna militar comandada pelo capitão Salgueiro Maia ― que Sara Barros Leitão e Miguel Cardina olham para os últimos 48 anos de celebrações e conquistas de Abril, mas também para as lutas que foram sendo “secundarizadas” e para as promessas que ficaram por cumprir. E para as lembrar, irão organizar um conjunto de iniciativas para assinalar os 50 anos do 25 de Abril.

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