Vereadores da oposição com assessores? A lei deixa e Lisboa é campeã

Há vários anos que a oposição lisboeta se habituou a ter equipas de apoio bem maiores do que o número de eleitos. A lei deixa aos presidentes da câmara a decisão sobre os recursos a dar. Parecer jurídico recente diz que o pessoal deve ser recrutado nas próprias autarquias.

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Um orçamento folgado e a prática corrente permitem que a oposição em Lisboa tenha 35 assessores. No Porto, não tem nenhum Nuno Ferreira Santos

Vontade e dinheiro. Como em tanta coisa na vida, são estas as duas condições necessárias para que os vereadores da oposição em qualquer município tenham um gabinete e assessores. Vontade porque é ao presidente da câmara que a lei atribui o dever de dar recursos aos eleitos sem pelouro. Dinheiro porque o pessoal escolhido para fazer assessoria pode ser contratado externamente, embora a lei recomende o contrário.

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