Figueira da Foz mantém festa de passagem de ano: espectáculo de Matias Damásio e fogo-de-artifício

Fogos serão lançados na frente mar: Buarcos, Quiaios, Leirosa e Costa de Lavos. Concerto será no Coliseu: “Num panorama em que os cinemas continuam abertos, é possível ir ao futebol, ao teatro e a todos os espectáculos, entendemos, com testes e entradas controladas, que podemos manter [o concerto]”, diz Pedro Santana Lopes.

Foto
Reuters

O município da Figueira da Foz vai manter a festa de passagem de ano, com fogo-de-artifício e o espectáculo do cantor Matias Damásio, cancelando apenas a actuação dos DJ, anunciou o presidente da autarquia.

Na sessão de Câmara desta quarta-feira, Pedro Santana Lopes referiu que, para já, se mantém o programa do “réveillon”, com a actuação do cantor Matias Damásio a ser transferida para o Coliseu Figueirense, “com o devido distanciamento e sujeito a monitorização constante”.

“Num panorama em que os cinemas continuam abertos, é possível ir ao futebol, ao teatro e a todos os espectáculos, entendemos, com testes e entradas controladas, que podemos manter [o concerto]”, disse o autarca.

O presidente da autarquia figueirense salientou que o município terá “realizações que continua a haver no país”, mas salvaguardou que as decisões serão sempre tomadas em articulação com as autoridades.

“Pretendemos proteger a economia local, mas o principal foco é a saúde”, frisou Santana Lopes, referindo que a autarquia está atenta à evolução da pandemia da covid-19, pelo que houve já algumas alterações ao programa da festa de fim ano.

Para evitar aglomerados de jovens, que, segundo Santana Lopes, são a faixa etária [20-30 anos não vacinados] mais infectada no concelho, foi cancelada a actuação dos DJ.

O fogo-de-artifício mantém-se, com lançamentos nas quatro freguesias com frente de mar - Buarcos, Quiaios, Leirosa e Costa de Lavos - embora com apelos do município para que não haja ajuntamento de pessoas.

O concerto de Matias Damásio, inicialmente agendado para o ar livre, foi transferido para o Coliseu Figueirense, em que o preço de bilhete terá um custo simbólico de dois euros, cuja receita reverte para uma instituição, que inclui teste covid-19.

Até ao último dia do ano, o presidente Santana Lopes espera “não ter razões para mudar o programa”.

Sugerir correcção
Comentar