Na Irlanda, não será permitido fazer crowdsurfing nos concertos e para comprar bebidas nas discotecas deve formar-se uma fila que assegure distanciamento social. Eis algumas das novas directrizes emitidas pelo Governo irlandês para espaços que abriram recentemente.

No fim-de-semana passado, as discotecas irlandesas abriram as portas pela primeira vez desde Março de 2020 e os teatros e as salas de concertos voltaram à sua plena capacidade, à medida que o Governo levantou algumas das restrições de um dos regimes com medidas mais duras da Europa no que toca ao controlo da pandemia de covid-19.

No entanto, com os casos de covid-19 a aumentar, e apesar de a Irlanda ter uma das taxas de vacinação mais altas do mundo, os ministros esforçaram-se para pôr em prática algumas medidas de mitigação da propagação do vírus, numa tentativa de manter a economia aberta.

Tal inclui dizer aos artistas que não devem “participar em actividades de alto risco”, como crowdsurfing, movimentar-se através da multidão ou atirar objectos pessoais do palco. Também não devem encorajar os fãs a acompanhá-los a cantar, indicam as directrizes.

Sair à noite também deverá ser menos espontâneo: a qualquer pessoa que queira ir a uma discoteca é exigido que compre um bilhete online com pelo menos uma hora de antecedência para ajudar na monitorização de contactos, uma medida que tem sido criticada pelos proprietários de discotecas.

Uma vez lá dentro, devem usar máscara em todos os momentos, excepto quando estão a dançar, beber ou comer. Para pedir bebidas no bar, devem ficar separados por um metro numa fila supervisionada.

É provável que as medidas, que incluem a exigência de certificados de vacinação para entrar em bares, restaurantes, discotecas e locais de entretenimento ao vivo em recintos fechados, possam durar até, pelo menos, Fevereiro de 2022, disse o Governo.