Inês Cardoso é a nova directora do JN e Rosália Amorim do DN

Domingos de Andrade acumula funções: é o novo director-geral da Global Media Group e director da TSF.

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Inês Cardoso é a nova directora do Jornal de Notícias e Rosália Amorim assume a liderança do Diário de Notícias. Domingos de Andrade, até agora director do JN é o novo director-geral da Global Media Group (GMG) e director da TSF, segundo comunicado divulgado esta segunda-feira pela GMG (dona de jornais como DN, JN, O Jogo e ainda a rádio TSF) onde é anunciada a nova estrutura editorial dos títulos do grupo.

Segundo o comunicado, as mudanças “visam criar uma estrutura mais ágil e mais forte, com uma visão integrada das diferentes plataformas, capaz de liderar um processo de mudança que assegure a entrada numa nova fase do grupo, com um projecto de crescimento e de futuro.

Deste modo, Domingos de Andrade tornou-se director-geral do grupo e director da rádio TSF. Antes dos novos cargos, Domingos de Andrade era director do (JN), jornal onde iniciou a sua carreira. O jornalista passou também pela agência de notícias Lusa e pelo Porto Canal. No final de Setembro, Domingos de Andrade passou a integrar o Conselho de Administração do grupo.

Inês Cardoso passa de directora-adjunta a directora do JN. A jornalista iniciou o seu percurso no jornal em 1998, mas esteve também na fundação do jornal i, tendo regressado ao JN em 2014 como membro da direcção. 

A direcção do centenário Diário de Notícias passa para Rosália Amorim, ex-directora do Dinheiro Vivo (de 2016 até 2020). A jornalista passou pelo semanário Expresso e pelas revistas Exame ou a Intelligent Life (agora 1843) do jornal The Economist.

Na revista Volta ao Mundo a direcção ficará a cargo de Pedro Ivo Carvalho, que acumula com o seu actual cargo de director-adjunto do JN. No Dinheiro Vivo, a sub-directora Joana Petiz passa a directora. Já Manuel Molinos assume a direcção da área digital do grupo, acumulando com a função de director-adjunto do JN

Estes nomes foram nomeados pelo conselho de administração que aguarda, agora, o parecer do conselho de redacção.

A GMG anunciou, no final de Outubro, que iria iniciar um processo de despedimento colectivo que abrange 81 colaboradores, 17 dos quais jornalistas, em diferentes áreas da empresa, por causa da “profunda quebra de receitas do sector, em particular na área da imprensa”.

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