O campo de Moria ardeu e 13 mil refugiados estão “em terra de ninguém”

O “pior campo” da Europa ficou reduzido a cinzas e a resposta da Grécia foi reforçar a segurança da ilha de Lesbos. Quem ficou sem-abrigo está ao relento e vai esperar em navios até que um novo centro de acolhimento seja erguido.

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Sem abrigo, buscam refúgio num parque de estacionamento Reuters/ELIAS MARCOU
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Refugiados fogem com as suas coisas do campo de Moria Reuters/ELIAS MARCOU

Independentemente das circunstâncias em que deflagraram os fogos que os ventos fortes ajudaram a espalhar, consumindo quase na totalidade o “pior campo de refugiados” da Europa, a tragédia da madrugada de quarta-feira no Campo de Moria, na ilha grega da Lesbos, era uma “inevitabilidade” à espera de acontecer. “O fogo é uma manifestação visceral das políticas europeias, que durante anos toleraram que migrantes fossem contidos em condições perigosas”, acusa Amelia Cooper, membro da organização não-governamental Legal Centre Lesvos, uma das associações no terreno que o PÚBLICO ouviu.

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