Olival e amendoal arrasam charcos temporários mediterrânicos em Alqueva

Durante séculos foram usados como reservas de água estratégicas nas zonas secas do Alentejo. O novo modelo agrícola e as alterações climáticas aceleram o seu desaparecimento.

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Evolução do charco junto à albufeira do Roxo
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Foi sendo tapado....
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até desparecer
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Charco que existia na Herdade da Chaminé, freguesia de Santa Vitória
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Actual situação
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Charco que se encontrava na herdade Corte Negra na união de freguesias Beringel Mombeja
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Evolução em 2017
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Estado em 2019

“Qualquer dia só nos resta a memória dos charcos temporários mediterrânicos (CTM)”, avisa José Paulo Martins, da organização ambientalista Zero, que ao longo de quase três décadas tem vindo a observar o declínio destes nichos de biodiversidade no Sul do país. No final dos anos 90 do século passado, percorreu o distrito de Beja do interior ao litoral para observar estes charcos e já nessa altura o que viu não augurava nada de bom. Hoje, o novo modelo agrícola e as alterações climáticas estão a ameaçar quase uma centena de CTM que estão identificados no território que o regadio do Alqueva passou a influenciar, adianta.

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