Apple acelera fabrico de mais de 5 milhões de relógios para Abril

Empresa vai iniciar a comercialização dos primeiros modelos dentro de dois meses

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Os Watch da Apple foram anunciados em Setembro por Tim CookStephen Lam/ Reuters

No final de Janeiro, o presidente executivo da Apple confirmou que o Watch, o seu relógio inteligente, vai chegar ao mercado em Abril. Não há ainda um dia certo para a comercialização dos três modelos disponíveis de Watch, mas a empresa já contactou os seus fornecedores na Ásia e, segundo o Wall Street Journal, encomendou entre cinco a seis milhões de unidades.

No dia 27 do mês passado eram reveladas as marcas financeiras mais recentes da Apple. A empresa liderada por Tim Cook bateu recordes no trimestre passado ao facturar 74.600 milhões de dólares (65.600 milhões de euros), mais 30% do que no mesmo trimestre de 2013, e o lucro ascendeu a 18 mil milhões de dólares (15.800 milhões de euros), uma subida de 38%. A venda de iPhones justifica a maior fatia destes valores.

Segundo o Wall Street Journal, o modelo Apple Watch Sport deverá ser vendido por 349 dólares, enquanto o Apple Watch Edition – o modelo “topo de gama” com versões em ouro de 18 quilates – deverá rondar os quatro dígitos.

Fonte não identificada pelo jornal indicou que no primeiro trimestre a Apple pretende fabricar poucos exemplares do Watch Edition mas a empresa deverá elevar para perto de um milhão as unidades a produzir por mês no segundo trimestre.

Em Abril, a Apple espera que os seus modelos Watch venham reforçar de alguma forma a sua posição no mercado, onde existem já vários outros produtos similares. Samsung, LG, Sony e Motorola são as marcas a estar de olho. No início de Fevereiro a suíça Swatch anunciou também o seu próprio modelo de smartwatch.

Segundo a empresa de análises Canalys, perto de 720 mil "smartwatches" com o sistema Android integrado foram distribuídos nos últimos seis meses de 2014. Por sua vez, a também empresa de análise IDC indicou no seu relatório de tendências para 2015 que os relógios inteligentes e outros dispositivos que podem ser usados como acessórios vão registar “uma explosão de inovação, embora as vendas de unidades venham a desapontar”.

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