Black Ferns implacáveis

O primeiro dia do Mundial feminino terminou sem surpresas e vitórias robustas da Nova Zelândia e da Inglaterra

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Reuters

O campeonato do Mundo feminino teve início nesta sexta-feira em Paris e os favoritos não se deixaram surpreender. A Nova Zelândia conseguiu o triunfo mais dilatado e a Inglaterra também deu uma prova de força. No jogo de resultado mais imprevisível, a Irlanda alcançou uma difícil e importante vitória contra os EUA.

O pontapé de saída para a 7.ª edição da prova foi dado com um confronto entre as actuais tetra campeãs e o Cazaquistão e a dúvida era saber quanto ensaios iriam marcar as Black Ferns. Acabaram por ser 13 os toques de meta conseguidos pelas neozelandesas, mas as cazaques podem orgulhar-se de terem marcado um ensaio à Nova Zelândia (79-5).

O Grupo B terminou com o resultado mais dilatado e o mais nivelado. Se as neozelandesas não tiveram problemas em despachar o Cazaquistão, a Irlanda sofreu bastante contra os Estados Unidos. Num duelo entre pretendentes a um lugar nas meias-finais, as europeias venceram por 23-17, com Niamh Briggs em destaque: a “15” irlandesa terminou a partida com 18 pontos.

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A jogar em casa, a França não acusou a pressão e passou com distinção no teste frente ao País de Gales, garantindo o bónus ofensivo. A ponta Marion Lievre foi a figura das gaulesas ao marcar dois ensaios no triunfo por 26-0.

No mesmo Grupo C, a Austrália também venceu, mas falhou o objectivo de marcar os quatro ensaios. Perante uma selecção sul-africana que mostrou pouco, as Wallaroos venceram por 26-3. Ashleigh Hewson marcou 16 pontos: um ensaio, uma conversão e três penalidades.

Principal ameaça ao crónico domínio neozelandês na competição, a Inglaterra mostrou que chegou a França bem preparada. Contra Samoa, as inglesas não deram qualquer hipótese e ganharam por 65-3.

A Espanha não teve argumentos para travar o Canadá. As canadianas já venciam ao intervalo por 24-0 e terminaram os 80 minutos com mesma a vantagem: 31-7.

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