Nos próximos 17 dias, a bola está nas mãos delas

Começa nesta sexta-feira, em França, a 7.ª edição do Campeonato do Mundo de râguebi feminino

São 12 selecções, 312 jogadoras e 30 jogos que farão de Paris a capital mundial do râguebi nos próximos 17 dias. A 7.ª edição do Campeonato do Mundo feminino começa nesta sexta-feira com um confronto entre a tetracampeã Nova Zelândia e o Cazaquistão.

Grupo A

Inglaterra parte com claro favoritismo e, em teoria, terá no Canadá o principal obstáculo. As inglesas, que terminaram sempre a competição no top-3 mas apenas foram campeãs há 20 anos, realizaram uma preparação intensa para o Mundial 2014, onde vão tentar acabar com o domínio neozelandês.

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As canadianas, que ficaram sempre na primeira metade da tabela (seis primeiros), foram quartas classificadas em 1998, 2002 e 2006 e vão tentar repetir a proeza em Paris. Para a Espanha e Samoa vencer um jogo na fase de grupos será um resultado positivo.

Grupo B

Tal como no Grupo A, no B há uma super-favorita (Nova Zelândia) e uma outsider (EUA). As neozelandesas chegam a França com a responsabilidade de defender a conquista do título nas últimas quatro edições e têm trunfos para conseguir o penta.

A par da Nova Zelândia e da Inglaterra, os EUA são a única selecção que já marcou presença numa final da competição, tendo vencido a primeira edição. Alcançar um lugar nas meias-finais será o objectivo norte-americano. Para a Irlanda e o Cazaquistão, a meta será superar a melhor classificação de sempre: 7.º e 9.º lugar, respectivamente.

Grupo C

O Grupo C promete ser o mais equilibrado e imprevisível. A jogar em casa, a França tem no currículo a presença em cinco meias-finais, mas nunca conseguiu apurar-se para o jogo decisivo. As francesas surgem na bolsa de apostas bem colocadas para vencer o grupo, mas vão ter que se aplicar a fundo para o conseguir.

Tal como a França, as restantes selecções têm objectivos ambiciosos, mas a Austrália está num patamar superior à África do Sul, que no râguebi feminino ainda não conseguiu atingir o protagonismo do masculino, e do País de Gales, a selecção mais jovem em prova.

Vencedores anteriores:

EUA (1991)

Inglaterra (1994)

Nova Zelândia (1998)

Nova Zelândia (2002)

Nova Zelândia (2006)

 Nova Zelândia (2010)

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