"We Are Here" é a mais recente colecção de almofadas da marca Villow. Andreia Constantino é a autora da marca e contou ao P3 que todas as suas colecções surgem de uma necessidade — desta vez a de ter um sítio para guardar o comando da televisão. As almofadas têm um bolso onde se pode ler "we are here" com o símbolo gráfico do Google maps.
Criada este ano, a marca conta já com sete colecções diferentes: a "No Pantone Collection" foi a primeira linha da Villow, seguida da "No Pantone Collection - black edition", a "Date Collection", a "Two as One Collection — Just Married e Together Since", que têm a particularidade de serem duas almofadas numa. Há ainda a "Digital Collection", a "We Are Here", que é a mais recente da marca, e a "As You Want”, que é uma colecção em que o cliente pode fazer encomendas especiais e pedidos únicos.
A colecção “No Pantone” é mais direccionada para as pessoas ligadas ao design e à publicidade, por ter uma mensagem específica sobre as cores. "As almofadas dizem: "NO PANTONE - 100% cyan / magenta / yellow / black"". Segundo a designer, “a ideia foi dizer que estas almofadas não são Pantone mas sim CMYK" - CMYK é a abreviação para as cores ciano, magenta, amarelo e preto.
Todas as outras colecções são transversais tanto a homens como a mulheres de qualquer idade. "É esta a grande vantagem da personalização", refere Andreia.
A importância das cores, para a licenciada em Design Visual pelo IADE, prende-se com o facto de estas influenciarem o estado de espírito das pessoas.
Villow ou Pillow?
"Queria que o nome fosse inspirado no produto", disse ao P3 Andreia Constantino. Foi assim que surgiu a Villow. Uma marca de almofadas com um "pequeno 'twist' pessoal". "Pillow que é almofada em inglês, passou a Villow. O “V” é o “A”, de Andreia, invertido", explicou.
A Villow nasceu quando Andreia quis redecorar o sofá da sua casa. "Não tinha muito dinheiro para gastar e resolvi pôr mãos à obra. Comprei os tecidos, imprimi e cosi quatro almofadas. O feedback por parte dos amigos foi positivo e experimentei pôr à venda. A partir daí foram surgindo mais ideias e nasceu a Villow, recordou Andreia.
A marca está aos poucos a chegar ao estrangeiro. Andreia contou ao P3 que “a primeira encomenda internacional foi da Áustria, logo no início. Mas há almofadas Villow espalhadas por Londres, Roma e brevemente vão atravessar o Atlântico, para o Brasil”.
O objectivo da Villow é crescer e ter sucesso. Ser reconhecida no mercado como a marca das “almofadas criativas e personalizadas”. E exportar. Andreia confessa ainda que as Villow pretendem ser visualmente atractivas, úteis e confortáveis.
Segundo a designer “a grande vantagem das almofadas em relação à maioria das que existem no mercado é o facto de poderem ser personalizadas. O cliente pode escolher datas, cores e formatos. Não há nada mais forte do que a personalização”.
As almofadas começaram por ser costuradas pela Andreia mas com a criação da marca e o consequente aumento de produtividade deixaram de o ser. “Tenho vários colaboradores. Desde a costureira, à pessoa que imprime, à empresa onde compro os tecidos. De resto sou eu que faço tudo”, refere a criativa.
Andreia utiliza materiais nacionais e internacionais. Os mais utilizados são o linho, meio linho e o poliéster. A designer preocupa-se com o ambiente e por isso aproveita ao máximo todos os tecidos que sobram das almofadas. “Os meus cartões pessoais, em vez de serem em papel, são feitos com restos de tecido”, afirma.
As almofadas podem ser compradas através do Facebook da marca, na loja Apaixonarte, na Arte Assinada e na loja online Blendstore. O preço das almofadas varia entre 22 euros e 55 euros. A “Date Collection” é a mais vendida.
A Villow vai estar presente no Lisboa Design Show / Intercasa, na FIL, no próximo mês de Outubro.
