Sobranceria All Black quase foi fatal

Um ensaio de Conrad Smith no minuto 78 garantiu a vitória à Nova Zelândia frente à Inglaterra, por 20-15

O jogo esteve longe de ser brilhante, mas valeu, sobretudo, pela atitude inglesa. Privada de uma mão cheia de primeiras opções – os jogadores dos Saracens e dos Saints não jogaram – e sem Dany Care (não recuperou de lesão), a Inglaterra esteve quase a provocar uma surpresa e apenas cedeu nos últimos minutos, com 14 jogadores.

Depois de um ano histórico, onde venceram todos os jogos, os All Blacks estiveram muito perto de ver interromper o ciclo vitorioso logo no primeira partida de de 2014. Embora tenham apresentado um XV próximo do ideal, os neozelandeses pareceram menosprezar os ingleses e desiludiram os seus adeptos que encheram o Eden Park, em Auckland.

A primeira parte foi aborrecida, com as duas equipas a abusarem do jogo ao pé e, ao intervalo, o resultado registava um empate a nove pontos: três penalidades para Aaron Cruden, outras tantas para Freddie Burns. A tendência manteve-se no segundo tempo e após os dois “10” somarem mais três pontos, a partida a 10 minutos continuava empatada (12-12).

No entanto, aos 70’, Marland Yarde, ponta dos London Irish, viu um cartão amarelo e Cruden aproveitou a penalidade para colocar a Nova Zelândia pela primeira vez na frente do marcador. Mesmo em inferioridade numérica, a Inglaterra continuou a mostrar melhor atitude e depois de uma falta de Keven Mealamu, Daniel Cipriani deixou tudo igual outra vez: 15-15.

Foto

Com apenas cinco minutos para jogar, os All Blacks estavam prestes a ceder um inesperado empate contra as segundas linhas inglesas, mas o forcing final neozelandês foi bem-sucedido: aos 78’, Conrad Smith concluiu na ponta uma jogada onde o estreante TJ Perenara e Ben Smith foram intervenientes, garantindo a sofrida vitória à Nova Zel

Foto

andia, por 20-15.

As duas equipas voltam a defrontar-se no próximo sábado, novamente às 8h35, para o segundo jogo da Inglaterra na digressão à Nova Zelândia.

Sugerir correcção
Comentar