Como é que uma Inglaterra cheia de remendos pára os All Blacks?
Realiza-se neste sábado em Auckland o primeiro jogo da digressão inglesa à Nova Zelândia
O primeiro dos três jogos que a Inglaterra vai disputar neste mês de Junho frente à Nova Zelândia é de alto risco para a selecção comandada por Stuart Lancaster. Frente uma formação neozelandesa muito perto da máxima força, os britânicos vão apresentar-se em campo com muitas ausências, neste sábado, a partir das 8h35.
À partida a missão da Inglaterra, no Eden Park, em Auckland, onde a Nova Zelândia não perde desde 1994, apresentava-se complicada, mas o interesse em torno do primeiro duelo entre ingleses e neozelandeses vai centrar-se na forma como os britânicos, com uma equipa desfalcada, vão conseguir parar os All Blacks.
Se a Nova Zelândia vai colocar em campo as suas principais estrelas – Dan Carter, Kieran Read e Julien Savea são dos poucos potenciais titulares que vão ficar de fora -, a Inglaterra estará sem quase metade das suas primeiras escolhas. Apenas uma semana depois da final da Premiership, Lancaster não terá disponível os 14 jogadores que jogaram na final entre os Saracens e os Northampton Saints e, para piorar o cenário do "XV da Rosa", Danny Care está em dúvida.
A diferença de experiência entre as duas equipas fica bem reflectida no números de internacionalizações dos dois XV: A Nova Zelândia soma 968, a Inglaterra 367.
XV da Nova Zelândia: 15 - Israel Dagg, 14 - Ben Smith, 13 - Conrad Smith, 12 - Ma'a Nonu, 11 - Cory Jane, 10 - Aaron Cruden, 9 - Aaron Smith, 8 - Jerome Kaino, 7 - Richie McCaw (cap), 6 - Liam Messam, 5 - Sam Whitelock, 4 - Brodie Retallick, 3 - Owen Franks, 2 - Dane Coles, 1 - Tony Woodcock.
XV da Inglaterra: 15 - Mike Brown, 14 - Marland Yarde, 13 - Manu Tuilagi, 12 - Kyle Eastmond, 11 - Jonny May, 10 - Freddie Burns, 9 - Danny Care, 8 - Ben Morgan, 7 - Chris Robshaw (c), 6 - James Haskell, 5 - Geoff Parling, 4 - Joe Launchbury, 3 - David Wilson, 2 - Rob Webber, 1 - Joe Marler.
