Mustamp, têxteis para geeks, nerds ou motards

Para quem acha que os têxteis para o lar são aborrecidos e ultrapassados, há uma nova marca no mercado

A equipa Mustamp
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A Mustamp é uma marca portuguesa de texteis, que pretende inovar o mercado, e criar alternativas para aqueles que já estão fartos das riscas, flores, quadrados ou galos de barcelos. De produção 100% nacional, só o produtor e comercial Dieter Seifert é estrangeiro. Ele, que já trocou a Alemanha por Portugal há 20 anos e se orgulha do seu “bigode à português”.

 

Caracterizar a Mustamp não é tarefa fácil. Sem um público alvo definido, o seu catálogo torna-se altamente variado. E não é por acaso. Eugénia Simões, designer da marca, pretende dar resposta a nichos do mercado até agora ignorados e “diversificar, não ficar presa a um estilo.” Isso resulta em linhas de produtos distintas e bem definidas. Para já há “colecções para geeks, nerds, românticos, hipsters, motards”, e no futuro prevêem-se mais ainda.

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Algumas surgem por interesse dos criadores (como as motas). Outras resultam da observação e do contacto com a sociedade. Eugénia reconhece. "É muitas vezes o feedback dos nossos clientes e dos nosso amigos que nos faz perceber os mercados que ainda precisam de atenção. Há muita gente que chega ao pé de mim e pergunta 'porque é que tu não fazes um produto deste género?'".

 

A designer destaca as almofadas com códigos QR como um dos produtos que surgiu através deste processo. “O QR foi um boom que surgiu assim. Eu achei engraçada a brincadeira de estar na cama e ter alguma mensagem, que se pode até dedicar a alguém”. Quem não se importar de pagar mais pode mesmo escolher o que quer na sua almofada, e a Mustamp trata de passar para código QR e fazer a impressão.

 

Para já a marca ainda está a dar os primeiros passos, mas os planos para o futuro são muitos. Levar a qualidade da produção e dos têxteis nacionais além fronteiras, e transformar os têxteis da casa numa extensão do estilo pessoal de quem os compra. Porque afinal, como diz a Eugénia, ninguém quer “oferecer um avental a um colega, mas se for bem giro e todo 'funny' até pode ser”.

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