Polícia francesa detém 200 pessoas em manifestação violenta

Grupo com centenas de extremistas infiltrou-se numa manifestação da função pública. Com as caras tapadas, partiram montras de lojas, incendiaram carros e grafitaram vários locais.

Montras partidas
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Montras partidas LUSA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
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A manifestação antes da chegada do grupo violento
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A manifestação antes da chegada do grupo violento LUSA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
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A polícia francesa deteve 200 manifestantes mascarado durante uma manifestação em Paris do Dia do Trabalhador. A manifestação, que se pretendia pacífica, foi tomada pela violência do grupo ao qual pertenciam os detidos. O grupo original eram mais vasto – com cerca de 1200 membros, de acordo com os números das autoridades – e com filiações à extrema-esquerda.

Os mascarados partiram montras de lojas, pegaram fogo a carros e deixaram grafitis em vários locais. Com as caras e mãos tapadas, os militantes de extrema-esquerda traziam cartazes onde se lia "Marx Attack" ou "Risco de distúrbios à ordem pública", descreve o Figaro.

Infiltraram-se numa manifestação pacífica contra as reformas do sector público implementadas pelo Presidente Emmanuel Macron e tornaram-na violenta. Esta manifestação, convocada pelos sindicatos da função pública, juntou 20 mil pessoas na rua, de acordo com os números das autoridades.

Quatro pessoas, incluindo um polícia, ficaram feridos sem gravidade. Os manifestantes foram dispersados com recurso a gás-pimenta e um canhão de água.

O porta-voz do Governo, Benjamin Griveaux, criticou o grupo por cobrir a cara: “Se têm convicções honestas, mostrem-nas com a cara a descoberto”, disse. “Os que usam lenços para tapar a cara são inimigos da democracia”, cita a BBC.  

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