Programa UT Austin-Portugal tem continuidade garantida

A parceria UT Austin - Portugal, foi renovada por mais cinco anos, com um investimento de dois milhões de euros anuais. O programa, que actua na área académica e empresarial, tem tido um "sucesso indiscutível"

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garryknight/Flickr

O Programa UT Austin - Portugal começou em 2007, com enfoque no desenvolvimento de três áreas académicas: Digital Media, Computação Avançada e Matemática. Neste projecto, envolveram-se várias instituições portuguesas, desde universidades a laboratórios e centros de investigação. Exemplo disso mesmo é a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que assumiu com a Universidade de Austin o Programa Doutoral em Medias Digitais.

O acordo, agora renovado por mais cinco anos, foi celebrado entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Universidade do Texas em Austin (UT - Austin) e tem um investimento de dois milhões de euros anuais.

Nuno Correia, director nacional do programa, garantiu, durante a assinatura do memorando, que "esta parceria tem vindo a criar comunidades de investigação em Portugal com padrões de qualidade internacionais". Também Miguel Seabra, presidente da FCT, disse que o sucesso do programa é "indiscutível".

"Nos últimos cinco anos esta parceria criou uma significativa massa crítica de investigadores em áreas tão relevantes como a do digital media. A FCT encara com grande confiança os resultados da segunda fase deste programa", garante.

Mas outro dos objectivos do programa era a criação de uma rede empresarial de comercialização e internacionalização da ciência e tecnologia produzida em Portugal: a University Technology Enterprise Network (UTEN), que contribui para "o esforço de ligação entre o mundo académico e as empresas nacionais".

E esta ainda vai continuar a ser "uma das grandes apostas para o próximo ciclo desta parceria", através da dinamização de "relações entre a comunidade do programa e as empresas portuguesas que podem beneficiar dos resultados dos nossos trabalhos académicos", afirmou Nuno Correia.

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