Três moscas numa casa de banho? É proibido em Pequim

Novas regras foram criadas na capital chinesa para melhorar as condições de higiene das casas de banho pública. Medidas incluem ainda parâmetros de odor e limpeza dos cestos de lixo

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As autoridades de Pequim decretaram novos parâmetros de higiene em instalações sanitárias: não deve haver mais de duas moscas a voar ao mesmo tempo numa casa de banho pública. O que ainda não ficou muito claro é como os insectos vão ser forçados a cumprir a regra.

As novas medidas incluem não só a tal regra das duas moscas mas também parâmetros de cheiro e limpeza dos cestos de lixo.  A utilização de sinalética em Inglês e Mandarim também está prevista no novo regulamento.

O objectivo é criar um padrão de limpeza nas casas de banho públicas, sobretudo aquelas que estão localizadas em pontos turísticos ou equipamentos como parques, estações de comboio, hospitais e centros comerciais.

A regra é para valer?

Um responsável da comissão administrativa de Pequim explicou a jornalistas chineses, segundo noticiou a "BBC", que a regra "duas moscas no máximo" serve apenas como um parâmetro para facilitar a monitorização sanitária. Os meios de comunicação locais têm dúvidas, no entanto, de que essas regras possam de facto ser postas em prática.

As casas de banho públicas na capital chinesa não são conhecidas pela sua limpeza e frescor. E, ainda assim, as filas para conseguir usar as instalações sanitárias podem ser longas e desesperadoras, refere uma reportagem do "New York Times".

Michael Bristow, correspondente da "BBC" em Pequim, conta que só mesmo quem está aflito recorre a esses espaços onde, geralmente, o cheiro é nauseabundo, não há papel higiénico nem sabonete e os lavabos simplesmente não existem. O problema é que, nas urbanizações mais degradadas ou antigas, os moradores não têm outra opção.

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