Revista Prata já é mais do que uma miragem

O número 00 vai ganhando forma online e conta com trabalhos de Sara Reis, Isabel Lhano e Quinnford + Scout

Ricardo Passaporte
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Quinnford + Scout
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A revista Prata já não é só uma miragem. Aos poucos, o número 00 vai ganhando contornos na Internet e a pequena equipa que concebeu esta revista de fotografia já tem planos em papel.

Juntaram-se três finalistas, dois na área da Fotografia, um na área do Design. Estão à porta de uma carreira profissional e por isso decidiram criar uma plataforma que revele aqueles que estão nas mesmas condições. “São projectos de autores cujo percurso ainda está no início ou com um forte corpo de trabalho mas pouco divulgados”, explicou ao P3 João Cruz.

Perante as condicionantes económicas, a Prata é “um acto de coragem, mas também uma forma de estabelecer novos contactos e de conhecer novas perspectivas”. “Pedimos a estas pessoas que acreditem em algo que ainda não existe”, completa um dos responsáveis do projecto. “Mas com a sua ajuda pode começar”.

Os protagonistas da Prata são “fotógrafos desconhecidos para a maior parte do público”. Muitos dos projectos estão alojados na imensa world wide web, mas isso não significa que tenham a visibilidade que merecem. “São poucas as entidades que os reúnem de uma forma coerente e periódica e que reflictam sobre eles através dos textos que os acompanham”.

O papel não é utopia

O primeiro número contará com trabalhos de Sara Reis, Isabel Lhano e Quinnford + Scout (projecto de Colin e Oisín), galerias que serão acompanhados por uma conversa com os autores.

Se a edição é já uma certeza, o papel “não é uma utopia”, assegura João Cruz, à procura de “uma solução viável”. “Queremos que esta possua uma qualidade que respeite o nível dos projectos publicados”, completa. “Se estamos a fazer esta edição para um público maioritariamente jovem, o preço não deverá ser muito elevado”.

A revista anda — e andará — à procura de projectos. Requisitos? “Não estamos à procura de nenhum tipo específico de fotografia”, diz João Cruz. Ou “criatividade e vitalidade”, como escreveu Carlos Lobo no editorial do número 00.

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